LISBOA-PORTIMÃO-MARRAKECH


Ruben Faria OK, Cyril Despres KO



A primeira edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech promete constituir um excelente espectáculo na categoria de motos, com um anunciado duelo luso-gaulês, com David Casteu a ter de medir forças com os melhores valores nacionais.
O português Ruben Faria, piloto oficial da KTM Red Bull, parte como um dos potenciais favoritos a esta edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, depois de ter terminado recentemente o Rali da Sardenha na 12.ª posição, acusando algumas dificuldades na navegação, bem diferente das provas a que o piloto algarvio está habituado.
Mas agora Ruben Faria parte disposto a lutar pela primeira posição entre as motos: «Quero fazer uma boa prova em Portugal, aproveitando o meu conhecimento do terreno, apesar de não dispor da moto ideal para este tipo de especiais, pois ela é ideal para o Dakar. Por isso, o objectivo é perder o mínimo de tempo possível, sabendo que o rali se vai decidir em Marrocos. E como estarei sozinho a defender as cores da equipa, a minha responsabilidade é maior.»
Já o seu colega de equipa, o francês Cyril Despres, estará ausente da competição: «Há cerca de duas semanas tive uma queda numa apresentação oficial da KTM, em Valência, e o meu cotovelo esquerdo ficou bastante ferido. Alinhei na Sardenha com bastantes dores e, quando voltei a França, o médico aconselhou-me a parar para recuperar totalmente. Para mais, esta é uma prova bastante longa e exigente e não gostaria de participar a meio gás, como seria o caso. Vou acompanhar os primeiros dias e depois regresso a França.»
Hélder Rodrigues é outro dos "motards" portugueses candidatos à vitória, moralizado pelo seu excelente quinto lugar na Sardenha: «Estou muito contente pelo facto do ACP ter concretizado este projecto, pois penso que, em termos de motos, esta prova tem um grande futuro. Pessoalmente acho que há vários pilotos que podem aspirar à vitória que irá ser decidida nas pistas africanas, longas e muito exigentes em termos físicos e de condução.»
De referir ainda que Paulo Gonçalves parte algo inferiorizado fisicamente, devido a um problema no braço direito, que limita bastante as suas performances.

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NUNO DINIS

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