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ANDREUCCI EM VANTAGEM NA PRIMEIRA ETAPA

Foi uma 1ª etapa duríssima esta a da edição de 2010 do Rallye da Sardenha pois foram muitas as desistências e muito poucos os pilotos isentos de problemas.

Esta etapa não se iniciou da melhor maneira pois a 1ª pec foi anulada. Na 2ª pec ficaram de fora de uma assentada Ogier e Wilks, este último com uma violenta saída de estrada que o fez lesionar-se com alguma gravidade (partiu duas vértebras) e ficar hospitalizado.

O próprio piloto italiano Paolo Andreucci também furou na primeira especial mas, acabaria por vencer o troço seguinte e passava para a liderança. No entanto, o italiano passou para a segunda posição na terceira especial do dia mas, viria a terminar a etapa na frente, com 7,4s de vantagem sobre o segundo classificado.

Kris Meeke chegou a liderar a prova a partir do terceiro troço mas, viria a perde-la mais tarde, nas duas passagens por Monte Lerno em que o britânico perdeu um pouco de confiança nas classificativas por serem muito estreitas.

Juho Hänninen não venceu nenhum troço mas, ocupa a terceira posição desde a segunda especial e terminou o dia a 3,9s de Meeke e 11,3s de Andreucci, esperando-se um forte ataque do finlandês da Skoda, para o último dia de prova.

Jan Kopecky foi o primeiro líder do rally mas, viria a dar um toque numa rocha no decorrer da segunda especial, acabando por furar um dos pneu e danificar a suspensão. O checo terminou o dia em quarto da geral a 41,2s de Andreucci.

Bruno Magalhães teve um início de prova para esquecer, ao ter graves problemas de travões nas duas primeiras especiais. A assistência da Peugeot Portugal conseguiu resolver o problema mas, o português viria a penalizar 2m30s e descia para décimo quinto. Magalhães recuperou até à décima posição, ainda está fora dos lugares pontuáveis e a mais de 6 minutos do líder.

Como o próprio piloto português afirma, “tivemos uma primeira etapa muito difícil devido ao problema com o amortecedor e, pela primeira vez na vida, tive de fazer um troço totalmente sem travões… foi muito complicado. Quando regressámos à estrada tentámos recuperar alguma motivação e também pôr o carro bem porque a suspensão não ficou a 100%, pelo que fizemos ajustes entre cada troço. Refeitos do azar, temos vindo a tentar aumentar o ritmo, como aconteceu nas últimas duas especiais. Para amanhã esperamos um dia ainda mais difícil, com pisos mais duros do que os de hoje, onde as suspensões serão obrigadas a um trabalho ‘vertical’ impressionante.”

O dia amanhã promete ser ainda mais demolidor que o de hoje e onde os pilotos irão ter muitas cautelas, prevendos-se que seja uma prova muito interessante de seguir mesmo até ao final e onde só no último metro poderá surgir o vencedor.

O dia terá seis pec´s, Coilluna ( pec 8 e 10),Terranova (pec 9 e 12) e Monte Olia (pec 11 e 13) que serão percorridas por duas vezes cada uma.

JOÃO BICA

GIL