VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011

CURTAS

ISAAC PORTELA

Misto de emoções

O Rali de Portugal, ronda nacional do Campeonato do Mundo de Ralis, marcou o regresso de Isaac Portela à competição, especialmente em pisos de terra, três anos depois da última participação. Alinhando na competição "Open", que animou o muito público presente nos troços, o piloto da Maceira deu alguns indicadores positivos, enquanto o seu Peugeot 309 colaborou. A navegação esteve a cargo de Eurico Adão.
Portela começa por fazer o balanço da prova: "vivi um misto de emoções. Felicidade por estar presente nesta prova que tanto adoro, tristeza por não a poder completar." Acusando alguma falta de ritmo, conseguiu no entanto um bom andamento no primeiro troço, contudo "apanhámos pó do carro da frente e só por volta do quilómetro dez é que o conseguimos passar." O tempo perdido no pó de outro concorrente não permitiu entrar nos dez primeiros e ser o melhor carro de tracção dianteira, ao mesmo tempo que o Peugeot começava a sofrer com a dureza dos troços do mundial de ralis, "fomos obrigados a andar com mais calma no segundo troço e na ligação para o terceiro reparámos que o carro estava muito instável, a roda de trás do lado esquerdo estava com uma folga enorme, remediei o problema, mas a um quilómetro do fim do rali a mesma cedeu e fomos obrigados a ir a passo até ao fim do troço."
Terminou assim a aventura da dupla Isaac Portela/Eurico Adão, que faz um balanço positivo do rali, especialmente tendo em conta que o carro apresenta já a fiabilidade desejada. Isaac Portela agradece, "a todos os meus patrocinadores e em especial à RF Competição, ao Ricardo Portela, Alexandre, à minha familia, mas também a Auto Lis, ITVM, Telejacob, Futi, Rep-Portela, Fedima, Nascimento e Mota, Portelaauto, e Mississipi, pois sem eles não teria alinhado neste rali".



JOÃO FERNANDO RAMOS

 Foi fantástico

O Rally de Portugal já chegou ao fim, e a dupla de pilotos formada por João Fernando Ramos e Jorge Carvalho com o Mitsubishi Lancer EVO XIII da RP Motorsport lograram atingir o seu melhor resultado de sempre na prova do Mundial de Ralis.
Com quatro dias de prova e várias centenas de quilómetros a percorrer, o jornalista da RTP fez valer o seu conhecimento da prova e experiência acumulada ao longo dos anos em que tem participado, para atingir de forma plena os objectivos a que se tinham proposto.
Com um rali muito duro como habitualmente e onde é importante não cometer qualquer erro, João Fernando Ramos sabia o que havia para fazer, manter uma toada defensiva, e deixar que os quilómetros fossem fazendo as suas vítimas, mantendo-se bem colocado para capitalizar posições.
No final, o resultado superou qualquer expectativa, pois foi 5º entre os portugueses, segunda no Grupo de Produção para o Campeonato Nacional e pontuou nas três etapas, nomeadamente um 4º, um 3º e um 2º lugar respectivamente.
"O rali foi fantástico, o carro resistiu a tudo, andamos ao nosso ritmo pois enquanto equipa amadora, sabemos qual o nosso lugar, mas a experiência também conta e conseguimos aqui o nosso melhor lugar de sempre no Rally de Portugal."
"Ser rápido é importante, mas só isso não chega, superar os obstáculos que vamos encontrando pelo caminho, evitar os furos e manter um ritmo regular sem correr riscos, esse é o segredo. Já no capítulo da diversão, esse objectivo foi de novo atingido, mais uma grande organização no rali, público fantástico e estivemos lá com todo o gosto. Agora é esperar pelo ano que vem."




Fonte: http://www.ralisonline.net/


NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

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PAULO NETO



Teste muito proveitoso




Paulo Neto / Daniel Amaral participaram no Vodafone Rali de Portugal, mas um pequeno percalço técnico com o Citroen DS3 R3T não permitiu que a dupla sintrense obtivesse um resultado melhor que o 6º lugar entre os concorrentes nacionais.
Uma das apostas da Paulo Neto Sport passava pela disputa do Rali de Portugal, a maior prova de desporto automóvel que se realiza em Portugal, num evento de projecção mundial.
Paulo Neto / Daniel Amaral tiveram sortes distintas ao longo dos três dias do Rali de Portugal. No primeiro dia, que marcava a estreia do Citroen DS3 R3T na terra, Paulo Neto conseguiu uma boa adaptação ao carro, o que o levou a estar nos primeiros lugares entre os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR). Já no segundo dia, quando se perspectivava um bom resultado nas contas do CPR, nomeadamente um pódio, o piloto veio a ter algum azar ficando paradi na passagem de um rio. No derradeira dia, que já não contava para o CPR, Paulo Neto regressou à prova em Super-rali e aproveitou para rodar um pouco mais com o carro.
“É um rali muito duro mas muito espectacular em termos de troços” disse Paulo Neto, acrescentando que “queríamos rodar e ficar a conhecer melhor o carro. Tudo estava a correr dentro do previsto, até que o motor se calou, depois de passar por um charco de água, voltando a funcionar uma hora depois, comprometendo aquele que poderia vir a ser um segundo lugar no CPR”.
Mesmo assim, segundo Paulo Neto “os objectivos foram atingidos. Queríamos dar retorno aos nossos patrocinadores, o que foi conseguido plenamente, como pretendíamos aprender o carro num tipo de piso novo. Os ralis são por vezes ingratos, pois bastou um pequeno azar para comprometer aquele que poderia ter sido um grande resultado no Campeonato de Portugal de Ralis, mas mesmo assim somos líderes do Gr.A nesta competição”.
Das diversas iniciativas levadas a cabo pela Paulo Neto Sport, ao longo do Rali de Portugal, destaque para o passamento da melhor foto da equipa que está ainda a decorrer no site http://www.paulonetosport.com/ . “Espero ter proporcionado bons momentos aos adeptos de ralis que nos viram nesta prova”, diz Paulo Neto, acrescentando que “esperamos agora pela participação dos adeptos neste passatempo enviando as melhores fotos da equipa, habilitando-se assim a ganharam prémios”.
A presença de Paulo Neto no CPR, CPR2 e no Citroen Racing Trophy, que tem a assistência técnica da P&B Racing, conta com os seguintes parceiros:

- VALADARES – Louça Sanitária
- SAINT GOBAIN – WEBER – argamassas industriais
- QUANTINFOR – Consultoria informática
- VITARTE – Produção gráfica
- CARAS DECORAÇÃO
- DIRESCO – Superfícies de Quartzo
- RESTAURANTE “O AMARAL”
- CARLOS SIMÕES - Concessionário Citroen em Mafra
- BANHOAZIS - Mobiliário de Banho
- LISTOR - Pavimentos Flutuantes
- TRES - Torneiras
- PAULO NETO, LDA – Materiais de construção



NUNO DINIS
FERNANDO BRITO
GIL NEVES
JOAO BICA

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Juventude do MINI condiciona resultado final


Depois da excelente etapa realizada sexta, onde foi uma das grandes figuras do dia, Armindo Araújo foi no sábado obrigado a interromper a sua prestação no Rali de Portugal, a partir do momento em que viu agravarem-se os problemas no motor do MINI que, desde as primeiras especiais da manhã, começou a preocupar o piloto português. Na décima segunda especial (Vascão 2), Armindo Araújo teve de dar por terminada a sua participação no rali que marcou a estreia oficial do piloto aos comandos do carro britânico.
Visivelmente satisfeito com tudo o que foi possível fazer até esta altura, o bicampeão do Mundo do PWRC mostrava-se confiante em relação ao futuro, ainda que tenha ficado com alguma tristeza por não ter terminado «o seu rali». “Fizemos um inicio de prova muito acima das nossas expectativas e tiramos alguma conclusões importantes para o futuro. Ontem tudo correu de feição mas tínhamos consciência que a juventude do MINI poderia originar um desfecho destes. Antes da saída para as primeiras ronda das especiais de hoje, verificamos que o motor apresentava alguns problemas e por isso decidimos diminuir a sua potência para continuar em prova. Ao longo da manhã a situação foi-se agravando mas só mesmo na décima segunda especial percebemos que não poderíamos continuar. Foi pena termos terminado mais cedo a nossa caminhada pois estávamos a fazer um óptimo trabalho na adaptação e desenvolvimento do MINI”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
Em relação ao futuro, Armindo Araújo está bastante confiante. “Ficou visível que o MINI tem muito potencial e que poderemos lutar pelos lugares da frente mais cedo do que estaríamos à espera. Vamos testar o mais possível até ao Rali da Sardenha e com a versão WRC acho que estaremos ainda mais fortes”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA e Lusitania.


O Rali da Sardenha realiza-se entre 5 e 8 de Maio.



NUNO DINIS
GIL NEVES
FERNANDO BRITO
JOAO BICA

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EDITORIAL



Findou mais uma edição do Vodafone Rallye de Portugal e, nesta eu marquei presença, assim como Nuno Dinis Photos.
Desde que nasci que praticamente vejo rallyes em Portugal. No ano em que nasci, fui ver o rallye de Portugal aqui na zona de Arganil ( apenas com dois ou três meses de idade).
Ao longo dos anos tenho tentado concretizar alguns dos meus sonhos e neste Vodafone Rallye de Portugal consegui...o de fazer parte da comitiva MEDIA de um rallye do WRC. Tive a maravilhosa experiência de poder estar na Sala de Imprensa do Rallye de Portugal e poder partilhar o mesmo espaço com grandes jornalistas conceituados não só nacionais ( António Catarino, Tito Mourão) como internacionais ( Martin Holmes) e grandes fotografos e o poder privar de perto com os pilotos do WRC assim como poder estar dentro das assistencias. Sem duvida que foi mais um sonho realizado, mais um degrau que consegui subir nos meus objectivos pessoais.

Quanto à prova em si devo dizer que foi muito positiva a todos os niveis. Esta nova geraçao de WRC surpreendeu-me bastante pela positiva e como ja tinha constatado pelos resultados na Suécia e México a performance entre os pilotos de top e muito semelhante e isso ve-se nos cronos registados em que se não fossem furos, avarias mecânicas teriamos certamente uma luta ainda mais intensa pla vitória e pelo pódio e onde estariam envolvidos seguramente nada menos que seis pilotos na minha opinião....LOeb,Solberg,Latvala,Hirvonen,Ogier e Odsberg.

Um das coisas que me incomodou neste Rallye de Portugal foi a falta de rigor jornalistico dos profissionais das rádio oficial do rallye, a Antena 3.Os termos muitas vezes usados nos comentarios e entrevistas em nada dignificaram a ideia que tinha da cobertura do evento por parte da Antena 3. Lembro-me por exemplo, e só para citar dois ou três exemplos, os comentários feitos à chegada de uma PEC de um piloto que tinha chegado atrasadoem que o jornalistica dizia que ia dar uma volta ao carro a ver se tinha alguma "fruta" (estava a referir-se se tinha batido), ou então quando jornalista chegou junto de Bernardo Sousa e lhe disse..."Então Bernardão?...", ou ainda quando jornalista falava com Armindo Araujo e lhe dizia "Então Armindo como se ta correr?como se porta o MINI....Bem, isto não é nenhum MINI, isto é mais um BIG,..."

Outro facto engracado foi o que aconteceu na passada sexta-feira depois de termos levantado as acreditacoes para o rallye e depois termos constatado que afinal e Hirvonen e Loeb gostam e de andar atras do escape do NUNO DINIS PHOTOS pois foram facilmente ultrapassados por nós em plena Via do Infante....lol.

Um agradecimento final a todos que connosco colaboraram e acompanharam neste Vodafone Rallye de Portugal e falo nomeadamente de Rui e Tomas Ferreira, Rui Madeira, Carlos Mário Bica, Beto, Gil, Joao Bica, Fábio e Catarina. Um bem hajam a todos.








NUNO DINIS

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011



AS SORTES DA ARC SPORT NO WRC




João Silva termina a prova como o 3º melhor português
Ricardo Moura continua líder do CPR


Ricardo Moura esteve perto de alcançar um resultado fabuloso no Vodafone Rally de Portugal e somar pontos preciosos para o Campeonato de Portugal de Ralis. Com a prova totalmente controlada em termos nacionais, o Campeão Nacional de Produção teve ainda a oportunidade de medir forças com os principais candidatos ao PWRC, chegando mesmo a ocupar a terceira posição entre as viaturas deste agrupamento.
Quando o piloto açoriano se preparava para somar pontos preciosos para a gestão dos seus objectivos, a caixa de velocidade do Mitsubishi Lancer Evo IX acabou por ceder, quando faltavam apenas cinco quilómetros para o final do segundo dia de prova, que atribuía as pontuações para o CPR.
“O sentimento é de alguma frustração, pois efectuámos um grande investimento para estar presentes na máxima força na prova mais importante do desporto automóvel em Portugal, em representação dos Açores. Durante a prova, fomos gerindo o ritmo a pensar no nosso principal objectivo, que era a vitória no CPR, para no último dia poder considerar seriamente o pódio do PWRC. Infelizmente, com um problema imprevisível na caixa de velocidades do Mitsubishi, não o conseguimos. Contudo, há que reter um ponto positivo, que foi a excelente imagem deixada pelos Açores ao longo de três dias de prova, com toda a visibilidade que uma prova do WRC deixa no mundo inteiro, através das diversas transmissões televisivas”, concluiu Ricardo Moura.
Na sua segunda participação no Vodafone Rally de Portugal, o piloto madeirense João Silva acabou por alcançar um resultado fantástico, apesar dos problemas sentidos nos travões do Renault Clio R3 durante os troços iniciais. Com um ritmo bastante competitivo, João Silva e José Janela acabaram por ser a 3ª melhor equipa portuguesa numa prova do WRC, os melhores classificados entre as viaturas de duas rodas motrizes, vencedores da Classe 5 e 33º classificados da geral. Era impossível pedir melhor.
“O resultado alcançado suplantou as nossas expectativas, pois o nosso principal objectivo era deitar para trás das costas o azar do ano passado e ganhar ritmo em pisos de terra, tendo em vista a nossa participação no Campeonato de Portugal de Ralis. Este resultado que considero fabuloso, é fruto de muito trabalho por parte de toda a equipa. Agora vamos ao Rali Serras de Fafe tentar ganhar os pontos que não ganhámos aqui, pois não estava inscrito nesta prova para pontuar.
Foi uma simples opção. Não podia estar mais feliz com o resultado alcançado numa prova como o Vodafone Rally de Portugal”, afirmou, com satisfação, João Silva.
A ARC Sport podia ter conquistado um resultado memorável numa prova do WRC. Para a equipa de Aguiar da Beira esta foi uma prova com sabores diferentes.
“Foi um misto de satisfação e desilusão. O João Silva foi evoluindo gradualmente, conseguindo ganhar as duas rodas motrizes e uma excelente classificação entre os pilotos portugueses, ultrapassando todas as dificuldades que uma prova deste tipo implica.
Sentimos no entanto uma sensação amarga pelo que sucedeu ao Ricardo Moura, pois preparámos a prova para conquistar um grande resultado. O Ricardo mostrou-se um piloto à altura de tudo, não só em termos do CPR, onde controlou sempre a prova, como também ao nível do PWRC, discutindo as melhores posições. O problema na caixa de velocidades do Mitsubishi foi fatal, numa altura em que faltavam apenas escassos quilómetros para alcançar os seus objectivos. Mais uma vez ficou provado que o Ricardo Moura tem capacidade para discutir qualquer resultado”, afirmou Augusto Ramiro.

A ARC Sport estará presente na próxima prova do CPR, o Rali Serras de Fafe, a realizar nos dias 30 de Abril e 1 de Maio.







NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

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Um rali perto da perfeição para a Citroën



O terceiro e último dia desta edição do Vodafone Rally de Portugal viu um resultado quase perfeito para a Citroën Total World Rally Team. A terceira ronda do FIA World Rally Championship 2011teve um terceiro vencedor diferente com as honras a pertencerem a Sebastien Ogier, que ganhou em Portugal pelo segundo ano consecutivo. Em segundo lugar ficou o seu companheiro de equipa Sebastien Loeb que com o bónus da vitória no “Power Stage” recolheu mais três pontos. Na Ford Abu Dhabi World Rally Team, Jari-Matti Latvala reivindicou a terceira posição do pódio depois de três dias de muita competição com os homens da marca francesa e com o seu companheiro de equipa.
No último dia foram disputadas quatro classificativas com uma dupla passagem por Silves e Santana da Serra, esta última a mais longa (31,04 km) onde aconteceu o “Power Stage”. No entanto, a chuva na penúltima classificativa parecia que iria ser decisiva para o resultado final o que no entanto não aconteceu.
A passagem inicial pelo troço de Silves definiu o cenário deste dia final. Sebastien Loeb não atacou mas rodou num ritmo normal com o claro intuito de não pressionar o companheiro de equipa. E a vantagem de Ogier era suficiente para manter a liderança, para mais não estando sobre pressão e só um erro lhe iria retirar o triunfo. A equipa da Ford voltou a estar em destaque com Mikko Hirvonen a arrebatar o quarto lugar a Matthew Wilson logo no início do dia.
O troço pareceu ser um treino ideal para a passagem do início da tarde (Power Stage), com Petter Solberg a ser o mais rápido, procurando encontrar o “set-up” ideal para recolher posteriormente os pontos adicionais em disputa. Mads Ostberg seguiu o exemplo garantindo o segundo melhor tempo, mas ao contrário de Solberg foi incapaz de efectuar qualquer ganho real na classificação geral, na sequência do tempo perdido no primeiro dia.
A má sorte da Ford voltou a acontecer com Mikko Hirvonen a partir a suspensão do seu Fiesta, deixando em aberto se seria novamente capaz de voltar a conquistar o quarto lugar. Mas a reparação efectuada na Zona de Assistência no fim da primeira secção deu os seus frutos para passar novamente Matthew Wilson na classificação final.
O líder do PWRC Hayden Paddon ainda apanhou um susto neste derradeiro dia quando partiu a suspensão traseira do seu Subaru e perdeu dois minutos. No entanto problemas para o segundo classificado, Benito Guerra, significaram que Paddon teve um aumento real de um minuto, apesar dos problemas.
Mas foi a primeira classificativa da última secção que parecia ser factor decisivo para o desfecho do rali. A chuva começou a cair no início e final do troço, aumentando gradualmente numa altura em que todos os pilotos ainda em prova enfrentavam o penúltimo ensaio.
Os 20 melhores carros partiram para o troço pela ordem inversa na classificação geral e com a chuva a aumentar o palco tornou-se muito escorregadio. Solberg e Ostberg foram os mais rápidos, primeiro e segundo classificados respectivamente. Facto que permitiu a Solberg subir do nono para o sétimo lugar, com apenas uma classificativa por realizar.
Mikko Hirvonen efectuou um rali monótono, enquanto o seu companheiro de equipa e líder inicial do rali Jari-Matti Latvala salientou que o seu Fiesta estava configurado para piso seco pelo que não podia fazer melhor.
Mas foram os dois pilotos da Citroën a sofrerem mais neste período chuvoso. No final salientaram que no “Power Satge” optaram por realizar um andamento mais moderado de modo a não colocar em risco as duas primeiras posições da classificação geral.
Mas na derradeira passagem por Santana da Serra os pilotos encontraram um piso mais seco e limpo. Petter Solberg manteve cedo a liderança, assistindo à cobertura televisiva em directo para saber ansiosamente o resultado dos seus opositores. No entanto, não iria segurar o resultado por muito tempo: enquanto Mikko Hirvonen se atrasou por danos na suspensão, também Latvala não foi além do segundo lugar, enquanto Loeb garantiu a vitória. No entanto, Solberg tinha realizado um tempo suficiente para passar Kimi Raikkonen e reivindicar a sexta posição, atrás de Matthew Wilson.
É evidente que ambos os pilotos da Citroën tinha revisto o seu jogo e Loeb partindo à frente de Ogier na estrada deu para reclamar o tempo mais rápido e os três pontos adicionais. Mas todas as atenções recaiam em Ogier que terminou a classificativa na terceira posição, atrás de Latvala, reforçando assim a conquista das duas primeiras posições para a equipa da Citroën.

No PWRC, Hayden Paddon teve uma merecida vitória na primeira ronda da série 2011, depois de ter passado por algumas condições adversas na sua carreira. O segundo lugar acabou por pertencer a Jukka Ketomaki que disse nunca ter acreditado que iria reivindicar tal posição depois de problemas que o afectaram no primeiro dia de prova. Em terceiro lugar ficou Martin Semerad. O piloto checo ficou grato pelo facto da DMACK - fornecedor de pneus – ter sido autorizada a trocar a mistura de pneus inicialmente escolhida por razões de segurança.

 


Bruno Magalhães não só foi o melhor no grupo S2000 com o Peugeot 207 como assegurou o lugar de melhor piloto português nesta edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal. Bastante satisfeito está também Pedro Meireles com o resultado alcançado. Venceu entre os participantes no Portugal de Ralis, embora tendo beneficiado do abandono de Ricardo Moura mesmo no final da derradeira classificativa do rali reservado a este campeonato (etapa de Sábado) com a caixa de velocidades partida. Mesmo assim Moura marcou 10 pontos com a prestação realizada na primeira etapa e continua a liderar o campeonato.
Este ano verificaram-se novos recordes nos troços, com excepção de Silves, disputado com piso seco em 2010 e molhado em 2011. Uma clara demonstração das prestações evidenciadas pela nova geração da World Rally Cars, mas também, pelo cuidado e esforço que mantém perfeitas as condições das estradas que compõem as classificativas da deslumbrante região do Algarve, em Portugal.


Todas as informações em http://www.rallydeportugal.pt/






NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011

PEUGEOT SPORT PORTUGAL




Bruno Magalhães foi o melhor português e o primeiro entre os S2000



A dupla da Peugeot Sport Portugal, Bruno Magalhães/Paulo Grave, concluiu hoje, de forma impecável, o Rali de Portugal, num meritório 12.º lugar da geral, a que juntou os triunfos entre os pilotos portugueses e entre os carros Super 2000. A equipa geriu a derradeira etapa do Rali, depois das vantagens angariadas nos dias anteriores.
Sem nada a perder, a equipa saiu hoje do Estádio do Algarve, unicamente com o objectivo de ali voltar na posição de melhor dupla nacional e fazer do seu Peugeot 207 Super 2000 o melhor da classe. Objectivo que cumpriu e com um resultado que excedeu as expectativas antes da prova, já que com os adversários a pilotarem máquinas da classe superior, o primeiro lugar entre os portugueses parecia inalcançável. Mas, a juntar à qualidade da prova feita, os imponderáveis em que o automobilismo desportivo é fértil permitiram que a equipa da Peugeot Sport Portugal obtivesse este excelente resultado, num rali onde Bruno Magalhães não tinha a pressão da pontuação, por este ano estar a competir no Intercontinental Rally Challenge (IRC).
No final da prova, Bruno Magalhães afirmava que “foi um rali impecável para a equipa, alcançámos um resultado que excedeu as nossas expectativas e que é um prémio para a equipa e para os patrocinadores. É que ser o melhor dos portugueses e dos S2000 permite-nos afirmar que a aposta para este rali foi ganha.”
Para o piloto, a derradeira etapa só tinha um objectivo: “Terminar. À partida, sabíamos que a nossa vantagem sobre os mais directos adversários era confortável e por isso limitámo-nos a geri-la até final, para alcançarmos um bom resultado.”
Para Carlos Barros, o Director Desportivo da Peugeot Total Portugal, “o rali foi uma aposta ganha e com um resultado que não julgávamos possível. A equipa está de parabéns, o 207 foi de uma eficácia espantosa e conseguimos ser os melhores portugueses e os melhores dos S2000, o que foi excelente. A etapa de ontem foi decisiva, tivemos um grande ritmo, e hoje os pilotos geriram, da melhor forma, a vantagem angariada.”
Carlos Barros acrescentou, ainda, que “esta presença permitiu ao Bruno e ao Paulo enfrentarem uma prova longa, que lhes possibilitou ganhar ritmo e agora vamos pensar no Rali das Canárias, a próxima prova do IRC, onde estaremos com a firme disposição de discutir os primeiros lugares.”


Classificação final:

1.º, Sebastien Ogier/Julien Ingrassia (Citroen DS3 WRC), 4.10,53,4
2.º, Sebastien Loeb/Daniel Elena (Citroen DS3 WRC), a 31,8 s.
3.º, Jari-Matti Latvala/Mikka Antila (Ford Fiesta RS WRC), a 3.22,1
4.º, Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen (Ford Fiesta RS WRC), a 6.16,3
5.º, Matthew Wilson/Scott Martin (Ford Fiesta RS WRC), a 7.48,5
6.º, Petter Solberg/Chris Patterson (Citroen DS3 WRC), a 10.17,4
6.º, Kimi Raikkonen/Kaj Lindstrom (Citroen DS3 WRC), a 10.54,1
8.º, Federico Villagra/Jorge Companc (Ford Fiesta RS WRC), a 11.38,8
9.º, Henning Solberg/Ilka Minor (Ford Fiesta RS WRC), a 14.16,4
10.º, Dennis Kuipers/Frederic Miclotte (Ford Fiesta RS WRC), a 17.54,6
11.º, Hayden Paddon/John Kennard (Suzuki Impreza STi), a 22.40,0
12.º, Bruno Magalhães/Paulo Grave (Peugeot 207 S2000), a 24.02,0





NUNO DINIS
FERNANDO BRITO
JOAO BICA
GIL NEVES

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2ª ETAPA


Ja se encontram on line no facebook as fotos da etapa de sabado...

siga o seguinte endereco:

http://www.facebook.com/album.php?id=1775067013&aid=35018


NUNO DINIS

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011

FOTOS


Poderá já visualizar algumas das fotos da 1ª etapa na nossa página do Facebook em...

http://www.facebook.com/album.php?id=1775067013&aid=34866



Visite e comente....

NUNO DINIS

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011

1ª ETAPA




LATVALA LIDERA NUM DIA DE GRANDE EMOÇÃO E ESPECTÁCULO


A primeira etapa do Vodafone Rallye de Portugal foi sem dúvida um dia de grande espectáculo, emoção e tudo isto num dia em que o calor marcou presença.
Ou quase. Isto porque as jogadas táticas entraram em ação na derradeira classificativa do dia, Felizes 2, com os pilotos a tentarem encontrar as melhores posições para a partida na segunda etapa.
Sabendo-se que o primeiro piloto na estrada é habitualmente o mais prejudicado pelo facto de 'abrir' as estradas, a etapa de hoje do Rali de Portugal mostrou que nem sempre tal tem de ser obrigatoriamente verdade. Primeiro a entrar nos troços, Mikko Hirvonen mostrou performances bastante consistentes ao longo de todo o dia, iniciando o segundo dia com possibilidades reais de vencer a prova.
À entrada da sexta e penúltima especial do dia, Sébastien Ogier liderava a prova com 1,8 segundos de avanço para o Ford de Jari-Matti Latvala. No entanto, o jovem francês da Citroën saiu da última especial no quarto posto, a 16,7 segundos, com este a abrandar de forma deliberada nos metros finais para garantirem uma posição mais confortável para amanhã, o mesmo fazendo aliás o seu companheiro de equipa, Sébastien Loeb, que será o terceiro na estrada amanhã. Aliás, já se sabia que Ogier iria jogar esta tática, pelo que restaria saber quais os outros pilotos que também o fariam e qual a ordem que sairia desta 'lotaria'.
"É preciso uma grande distância se quisermos segurar a liderança [no segundo dia] e esse não era o caso hoje", justificou Ogier no final.
Por outro lado, Latvala não enveredou por jogadas táticas, acabando mesmo por ficar com o primeiro posto para a segunda etapa, cabendo-lhe a tarefa de limpar os troços, com 11,5 segundos de avanço para Mikko Hirvonen, que é o segundo. Resta saber se da parte da própria Ford não terá havido a estratégia de colocar Latvala a limpar a estrada para Hirvonen, o que até poderia explicar a declaração do líder no final da especial: "Havia a possibilidade de abrandar mas as coisas são como são", referiu aos microfones da Rally Radio.
Assim, Latvala tem agora 11,5 segundos de vantagem sobre Hirvonen, 13,7 segundos sobre Loeb e 16,7 segundos sobre Ogier, ficando prometida para amanhã uma interessante luta pela liderança, da qual já não participará Petter Solberg.
O piloto norueguês foi o grande azarado do dia, sofrendo quatro furos ao longo do dia, dois dos quais na última especial, o que o obrigou a parar na especial e a começar amanhã ao abrigo do formato 'superrally'. Assim, Henning Solberg (Ford Stobart) ocupa o quinto posto, encontrando-se em acesa luta com o seu companheiro Matthew Wilson, ambos separados por 4,7 segundos.



'Armada' lusa em grande






Surpreendente tem sido a estreia de Armindo Araújo aos comandos do MINI John Cooper Works, realizando uma prestação que, por certo, estará a ultrapassar as melhores expectativas da sua equipa e, também, as da Prodrive. Com poucos quilómetros de testes aos comandos do novo rali, o bicampeão do PWRC tem efetuado uma prova bastante consistente, admitidamente sem forçar o andamento. No final do primeiro dia, ocupa o sétimo posto da geral, encontrando-se à frente de pilotos como Federico Villagra, Kimi Raikkonen ou Khalid Al-Qassimi.
Igualmente em boa forma ao longo deste primeiro dia esteve Bernardo Sousa, a estrear-se com o Ford Fiesta RS WRC, embora a última especial tenha-se revelado desapontante. O piloto saiu de estrada com o seu carro e espera-se que esteja amanhã de regresso aos troços em superrally, embora não se saiba qual a extensão dos danos no seu Ford. Sousa ocupava o nono posto e poderia ascender ao oitavo posto dados os problemas de Solberg.
Já Bruno Magalhães tem tido uma tarde bastante positiva, compensando de certa forma as dificuldades com os travões do seu Peugeot 207 S2000 esta manhã. Ao longo da tarde, o piloto do IRC foi incrementando o seu ritmo e termina o dia no 13º posto: "Foi um dia muito difícil, que não começou bem mas temos que aceitar as coisas. Agora, esta a correr muito bem, o carro está muito bom e estou cada vez mais confiante".



Na categoria PWRC, Hayden Paddon lidera com 33,3 segundos de vantagem sobre Anders Grondal, ao passo que Ricardo Moura, que tem feito uma prova bastante consistente e sem excessos, ocupa o terceiro posto, mostrando assim a sua competitividade aos comandos do Mitsubishi Lancer Evo IX. O piloto açoriano é, igualmente, o melhor dos poucos concorrentes que participam nesta prova ao abrigo do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).



Etapa 1

1. J. LATVALA 1:23:31.4
2. M. HIRVONEN +11.5
3. S. LOEB +13.7
4. S. OGIER +16.7
5. H. SOLBERG +2:06.5
6. M. WILSON +2:11.2
7. A. ARAUJO +3:43.7
8. F. VILLAGRA +4:31.9
9. K. RAIKKONEN +4:33.1
10. K. AL QASSIMI +4:35.2
11. D. KUIPERS +5:45.6
12. H. PADDON +5:59.4
13. A. GRONDAL +6:32.7
14. P. VAN MERKSTEIJN +7:14.0
15. B. MAGALHAES +8:09.0
16. R. MOURA +9:20.6




NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

FOTOS: NUNO DINIS PHOTOS

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011

ESPECTADOR TEVE ALTA DO HOSPITAL


O espectador atingido pela roda que saltou do Ford Fiesta WRC de Mads Ostberg, durante a realização da super classificativa de Lisboa, teve alta do Hospital S. Francisco Xavier ainda ontem, depois de ter sido obsevado no serviço de urgência daquela unidade hospitalar.
Confirmou-se pois, o diagnóstico inicial, feito ainda na Praça do Império, pelos elementos do INEM, que assegurava nada de grave se ter passado com o espectador em questão.


NUNO DINIS
JOÃO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011




Américo Antunes venceu nos Clássicos




A tarde competitiva na Praça do Império teve início com uma competição destinada a clássicos desportivos, modelos que encantaram outras gerações mas que mantêm bem viva a sua chama, encantando tudo e todos.
Nada menos do que 32 equipas corresponderam ao desafio lançado pelo Automóvel Club de Portugal, proporcionando um belo espectáculo aos milhares de espectadores que se começaram a concentrar no cenário único do Mosteiro dos Jerónimos.
Divididos em onze séries, os quatro mais rápidos no conjunto das diversas mangas acabaram por ser apurados para a final, prometendo um despique bem aceso para a vitória final. No entanto, a superioridade de Américo Antunes acabou por ser evidente, levando o seu Renault 5 Turbo de 1982 a um claro triunfo, com mais de quatro segundos de avanço sobre Gonçalo Figueiroa, num Ford Escort de 1979.
Os restantes finalistas não foram tão felizes, pois Aníbal Rolo acabou por ter problemas mecânicos no seu Renault 5 Turbo de 1982, que o levaram a desistir, e Carlos Neves, num Datsun 1200 de 1973 acabou por não alinhar, depois de ter partido o cárter na sua manga.



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VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011



Edição 2011 começa em grande estilo




A edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal, a terceira prova do calendário do FIA World Rally Championship, arrancou em grande estilo. Com o início antecipado para Lisboa, o rali voltou à capital 37 anos depois.
E neste regresso a Lisboa, o rali contagiou milhares de espectadores que encheram por completo a Praça do Império para assistir a uma Super-Especial plena de emoção na sequência do verdadeiro espectáculo proporcionado pelos melhores pilotos de ralis do Mundo.
No entanto, havia muito para manter o público ocupado enquanto esperava o início desta primeira classificativa disputado em piso de asfalto. Houve a apresentação oficial da nova competição denominada WRC Academy (em substituição do Campeonato do Mundo Júnior), cujos participantes terminam a prova no final da segunda etapa (Sábado). O carro utilizado é o Ford Fiesta R2, estando presente no Vodafone Rally de Portugal 18 equipas. Um número de participantes que vem demonstrar a importância deste campeonato oficial.
Mas o regresso da prova a Lisboa conheceu uma importante baixa: o americano Ken Block, que sofreu um aparatoso acidente no decorrer do shakedown. Embora sem ferimentos graves, Block e o seu co-piloto Alex Gelsomino receberam alta do hospital, mas o carro ficou muito danificado, não permitindo a sua presença nesta etapa portuguesa do Mundial de Ralis.
Após o tradicional desfile das equipas num número significativo de carros clássicos e uma exposição reservada a “velhas glórias” da modalidade, foi a vez da acção começar ao longo de um traçado de 3,27 kms. Os pilotos do WRC Academy foram os primeiros a percorrer o traçado num cenário excepcional, com Yeray Lemes a superiorizar-se aos demais adversários terminando 0,6 segundos à frente de Craig Breen. No entanto, será de sublinhar que Breen danificou a roda traseira do seu Fiesta R2 uma barreira de protecção.
No Campeonato do Mundo de Produção, os tempos realizados pelos pilotos mais rápidos foram praticamente idênticos, com Anders Gröndal a assegurar a primeira posição com menos de um segundo de vantagem sobre Nicolas Fuchs.
Entre os pilotos portugueses, Armindo Araújo – bi-campeão mundial de PWRC em 2009 e 2010 - na estreia do Mini do agrupamento S2000 registou o melhor tempo (10 tempo à geral), seguido por Bernardo Sousa. O actual campeão nacional terminou a 0,8 segundos de Araújo nesta sua prova de estreia ao volante do Ford Fiesta WRC.
Mads Ostberg marcou a sua presença com um ligeiro despiste numa travagem motivado pelos pneus que ainda não estavam a uma temperatura ideal, batendo numa barreira de protecção. Embora tenha continuado a prova, perdeu a roda e perdeu quase dois minutos para os primeiros classificados. Sem parque fechado no final da classificativa, o seu Fiesta deve ser reparado para amanhã estar pronto para arrancar para os troços algarvios. Mas foi Mikko Hirvonen, da Ford, que assumiu o primeiro lugar ao realizar 2m 49,6s, enquantomarcando o melhor tempo durante a fase de abertura de 1,3 segundos mais rápido que Sébastien Loeb ocupou com o Citroen DS3 WRC o lugar imediato a 1,3 segundos A terceira posição pertenceu ao Citroën de Petter Solberg, seguindo Sébastien Ogier (Citroën).
Com as equipas e carros de volta para o Algarve, depois de um dia cheio de actividades na capital portuguesa, os primeiros seis troços em piso de terra aguardam amanhã o verdadeiro arranque do Vodafone Rally de Portugal , com partida agendada do Estádio do Algarve para as 08:00 horas.



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BERNARDO SOUSA


 Não correr riscos

Bernardo Sousa e António Costa voltaram a tripular o Ford Fiesta WRC com que a partir da tarde de hoje vão alinhar no Rally de Portugal, prova organizada pelo ACP, pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis da FIA e que terá o seu início no coração de Lisboa, mais propriamente na Praça do Império onde se realizará a Super-especial de abertura.
Nesta quarta-feira foi já realizada no Algarve, uma prova-teste que permitiu ao piloto madeirense, o seu segundo contacto aos comandos de um WRC, e que serviu igualmente para ultimar as últimas questões técnicas na viatura em conjunto com a sua equipa de assistência.
O piloto madeirense e actual Campeão Nacional de Ralis aguarda já com impaciência a contagem final para as classificativas propostas pela organização, e depois de ter comparado os seus tempos de hoje com as restantes equipas, Bernardo Sousa estava visivelmente satisfeito e com boas expectativas para a prova.
“Fizemos duas passagens rápidas, e da primeira para a segunda passagem baixamos o nosso tempo, e espero que este tipo de evolução se registe igualmente com o decorrer do rali. O WRC é totalmente novo para mim e tenho de mudar alguns hábitos de condução, e redobrar a concentração e as cautelas, pois as diferenças para o meu S2000 são muito grandes.”
Após estas duas passagens, Bernardo Sousa optou por passar ainda mais uma vez no traçado de Vale do Judeu, mas apenas para se certificar do acerto que havia sido feito na sua backet para melhorar a posição de condução, pois o teste estava já feito e era tempo de aguardar pelo tiro de partida em Lisboa.
“Não é tempo de correr riscos desnecessários, não tínhamos mais alterações a fazer a nível de afinações, e por vezes as situações precipitam-se, e neste momento só penso em partir para a prova, e à medida que formos cumprindo as classificativas, vamos poder aferir como estamos e como gerir o andamento sempre com o objectivo de terminar e de dar espectáculo para o público nacional. Fiquei contudo bastante satisfeito, pois tenho a perfeita noção de que posso tirar muito mais partido do carro, mas para isso tenho contabilizar mais quilómetros, para me adaptar mais e ganhar a confiança necessária para ser mais rápido, mas isso só a partir de Sexta-feira pois a especial de amanhã em Lisboa ainda não dará para tirar qualquer conclusão.”




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GIL ANTUNES

 Estreia num 4x4

O piloto de Sintra Gil Antunes vai marcar presença na edição 2011 do Rallye de Portugal, entre os concorrentes do Open.
Para o líder do Desafio ModelStand esta prova irá marca a sua estreia num 4x4, já que o piloto irá utilizar um Mitsubishi Lancer EVO VI da equipa Competisport, o mesmo com que Luís Mota venceu recentemente o Rali Coração de Ouro.
A seu lado estará outro piloto de Sintra, Alexandre Ramos, o habitual co-piloto de Luís Mota, que fará assim finalmente equipa com o piloto de Sintra.
Em termos de objectivos e como nos salientou o piloto “Vamos apenas para nos divertir. Vai ser a primeira vez que vou guiar um 4x4 em prova pelo que a adaptação não será tão fácil como a um carro de duas rodas motrizes. É uma prova onde não há nada para ganhar e o essencial é mesmo nós divertir, ter oportunidade de fazer um rali como este do Campeonato do Mundo e dar muito espectáculo a todo o público presente, que bem merece.
Além disso são três troços longos que poderão estar duros, pelo que não vamos entrar em loucuras, pois o objectivo é também de terminar o rali”.

 
 
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LUIS MOTA


 Aproveitar ao máximo

É já hoje, quinta-feira que vai para a estrada mais uma edição do Rallye de Portugal, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis e ainda Campeonato de Portugal de Ralis, que estará a cargo da responsabilidade do ACP.
A prova Algarvia irá contar ainda com uma prova extra campeonato designada Rally de Portugal Open onde estará inserida a equipa Competisport, com a dupla Luís Mota e André Mota.
Para a dupla do Cartaxo a prova em pisos de terra marca o regresso ao competitivo Mitsubishi EVO IV que no Algarve irá apresentar uma nova decoração.
A equipa vai essencialmente com os objectivos de se divertir e claro dar espectáculo. “ Vamos aproveitar este rali ao máximo, dando sempre espectáculo ao muito público presente. O principal objectivo será mesmo chegar ao fim. Vamos impor o nosso habitual andamento e tentar terminar no melhor lugar possível, contando com o competitivo EVO IV que assim volta ao activo, depois de na época anterior nos ter ajudado na conquista de dois títulos”, salientou o piloto.

 

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IVO NOGUEIRA


 Aprender o máximo 

 Para Ivo Nogueira, o Vodafone Rali de Portugal será muito mais do que a segunda prova do Campeonato de Portugal de Ralis. Acima de tudo, será uma descoberta única na carreira do jovem piloto de 20 anos - pela dimensão organizativa da prova, pela extensão e dureza dos troços, pelo facto de estar entre os melhores pilotos do Mundo, pelo mediatismo que marca a prova mais importante do automobilismo nacional.
Quando esta quinta-feira iniciar a Super Especial na Praça do Império, em Lisboa, Ivo Nogueira atingirá um ponto alto no seu percurso desportivo. "Isto é um mundo à parte", comentou o jovem piloto da Maia após o pequeno troço de afinação desta quarta-feira. "Como cheguei ao shakedown cedo, encostei o DS3 para não obstruir a passagem dos pilotos que partiam antes de mim. De repente, o Petter Solberg parou o carro ao nosso lado e o navegador dele (ndr, o australiano Chris Patterson) veio falar connosco como se já nos conhecesse há anos! Pode parecer insignificante, mas são momentos como este que nos fazem perceber que estamos a realizar o sonho de qualquer piloto de ralis: participar numa prova do Campeonato do Mundo."
O shakedown no Algarve foi a primeira vez que Ivo Nogueira pilotou o Citroën DS3 R3T em pisos de terra depois de uma primeira parte da época muito positiva no asfalto. "Há algumas coisas que vamos rectificar na afinação após a Super Especial, mas para já correu tudo normalmente. Quero aprender o máximo sobre o DS3 na terra e por isso estabelecemos como grande objectivo terminar o rali." Depois do histórico pódio logo na abertura do Campeonato de Portugal de Ralis, Ivo Nogueira decidiu nomear o Rali de Portugal para pontuar na sua época, uma decisão arriscada atendendo à extensão e dificuldade da prova mas que não assusta a jovem promessa nacional. "Tenho consciência da importância de terminar as duas primeiras etapas, que são as que contam para o CPR. Só isso representa 13 classificativas e 280 km cronometrados, ou seja, mais do dobro do que é normal numa prova do CPR. Vou partir com todas as cautelas, tentar evoluir ao longo da prova e ter sempre como prioridade a pontuação para o campeonato", concluiu o piloto do Citroën DS3 com o número 64.



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PAULO NETO
A maior festa dos ralis


Paulo Neto / Daniel Amaral vão estar presentes no Vodafone Rali de Portugal, a maior prova de estrada do automobilismo português e mundial, num evento que gera sempre grande entusiasmo por parte de adeptos e comunicação social.
Depois da estreia no Rali Torrié com o novo Citroen DS3 R3T, Paulo Neto / Daniel Amaral enfrentam agora um dos maiores desafios de toda a temporada, com a disputa do Vodafone Rali de Portugal.
É a terceira fez que vou disputar esta prova, tendo a vantagem de já conhecer os troços que se têm mantido quase os mesmos” afirma Paulo Neto, mas adianta que “essa será uma vantagem reduzida, pois vamos estrear o novo DS3 na terra sem praticamente termos testado o carro neste tipo de piso. Por isso, os primeiros troços vão servir para me adaptar ao carro”.
Numa prova tão mediática como esta, Paulo Neto diz que “é uma grande oportunidade para promover os nossos parceiros. Vamos ter a decorrer diversas acções com a equipa, nomeadamente na Super-especial em Lisboa. Penso que é excelente o Rali de Portugal vir a Lisboa, pois é uma garantia de grande visibilidade para quem investe nos ralis”.
Quanto aos objectivos para esta prova, o piloto de Sintra quer acima de tudo “concluir o rali. Foi uma das seis provas que nomeei para pontuar no Campeonato de Portugal de Ralis e o facto de apenas seis pilotos poderem pontuar, só o facto de terminar a prova permitirá obter muitos pontos para essa competição. Vamos fazer um rali inteligente, não só para pontuar mas para ficarmos a conhecer melhor o carro mas também para pontenciarmos a imagem dos nossos parceiros”.

A presença de Paulo Neto no CPR, CPR2 e no Citroen Racing Trophy, que tem a assistência técnica da P&B Racing, conta com os seguintes parceiros:

- VALADARES – Louça Sanitária
- SAINT GOBAIN – WEBER – argamassas industriais
- QUANTINFOR – Consultoria informática
- PROFILTEK– Divisórias de Duche
- VITARTE – Produção gráfica
- CARAS DECORAÇÃO
- DIRESCO – Superfícies de Quartzo
- RESTAURANTE “O AMARAL”
- CARLOS SIMÕES - Concessionário Citroen em Mafra
- BANHOAZIS - Mobiliário de Banho
- LISTOR - Pavimentos Flutuantes
- TRES - Torneiras
- PAULO NETO, LDA – Materiais de construção




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Vantagem da Citroën no Shakedown




Na contagem decrescente para o início da edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal, Sebastian Ogier voltou a ser o mais rápido no "shakedown", à semelhança do que havia acontecido o ano passado. O piloto da Citroën realizou o tempo de 3m 08.5 s, sendo apenas 0,1 segundo mais rápido que seu companheiro de equipa, Sebastien Loeb.
O actual campeão do Mundo, ao volante do Citroën DS 3 WRC, foi por sua vez 3s mais rápido que o Ford Fiesta RS WRC tripulado por Jari-Matti Latvala, enquanto o quarto tempo foi assegurado por Petter Solberg (Citroën), à frente de Mads Ostberg (Ford) e Mikko Hirvonen (ford).
Nenhum dos pilotos das equipas oficiais conheceu quaisquer problemas durante as quatro passagens realizadas neste troço nas cercanias do Estádio do Algarve. Referência para o carro de Henning Solberg, que apresentou uma decoração muito diferente nesta etapa do Mundial de Ralis: em vez do tradicional laranja , o Fiesta Henning WRC apresenta agora blocos de cor sólida, que faz recordar os monolugares de Fórmula 1 da Benetton.
Já Ken Block sofreu uma saída de estrada. O americano bateu com violência com o seu Ford Fiesta WRC na quarta passagem pelo “shakedown”, o que provocou uma neutralização de cerca de 30 minutos. Tanto ele como o seu co-piloto Alex Gelsomino foram levados para o hospital para efectuar exames médicos, tendo sido autorizados a estar presentes à partida. Porém, o mesmo não se pode dizer o seu carro, que ficou bastante danificado. Resta esperar por amanhã para se saber se a estrela da Gincana vai participar nesta edição do Vodafone Rally de Portugal.
Entre os pilotos nacionais, Armindo Araújo foi o mais rápido na estreia do Mini John Cooper Works S2000. Realizou um tempo inferior em significativos 10 segundos do que o segundo S2000 melhor classificado. De referir, ainda, que o piloto de Santo Tirso foi 20 segundos mais rápido que o brasileiro Daniel Oliveira num carro idêntico.

No Grupo N, as diferenças de tempos foram mínimas, com Patrik Flodin a impor-se a Tagirov Dmitry, Paddon Haydon e Gröndal Anders. Um quarteto separado por apenas 2,5 segundos.

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ANDRÉ VILLAS BOAS ANDOU AO LADO DE WILSON





4-4-2 encontra 4WD no "shakedown" do rali



André Villas-Boas, responsável técnico do Futebol Clube do Porto, foi o “co-driver” convidado pelo Automóvel Club de Portugal para fazer o seu baptismo na competição automóvel no shakedown desta edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal.
Depois de ter andado ao lado de Matthew Wilson no Ford Fiesta RS WRC da equipa M-Sport Stobart Ford World Rally Team, Villas-Boas começou por dizer que “senti-me sempre completamente seguro e o que mais admirei foi a relação piloto/máquina. Conheci sensações nunca vividas e fiquei verdadeiramente espantado não só com a potência do carro como com o poder de travagem.”
Neste seu baptismo fica o registo do "seu" piloto ter conseguido o oitavo tempo (3m 08,14s) no shakedown, tendo Villas-Boas ainda adiantado que “ficou-me o bichinho pelos automóveis. Caso seja convidado voltava a repetir já amanhã esta experiência”. E fazendo uma comparação com o futebol concluiu as suas palavras dizendo que “o estímulo é muito diferente”.


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CIRCUITO DA BOAVISTA 2011



Um Circuito único. Uma Cidade imperdível!



Foi apresentada na passada sexta-feira, dia 18 de Março, no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, a edição de 2011 do Circuito da Boavista, numa cerimónia que para além da presença de Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, contou ainda com as presenças do Vereador do Turismo, Inovação e Lazer, Vladimiro Feliz, Sean Roberts, representante do grupo Masters Historic Racing, Geraldine Filiol, Directora Geral da Eurosport Events e Luís Patrão, Presidente do Turismo de Portugal.
A cidade do Porto prepara-se, uma vez mais, para receber o Grande Prémio Histórico do Porto (GPHP) e mais uma etapa do campeonato de WTCC. Em 2011 estas provas estão de regresso ao Porto e ao Circuito da Boavista, para mais 2 fins-de-semana de velocidade e animação, onde a cidade voltará a estar no centro das atenções internacionais automobilísticas, e não só.
As datas previstas de realização, 17 a 19 de Junho para o Grande Prémio Histórico, e 1 a 3 de Julho para o fim-de semana do WTCC, surgem este ano integradas na Festa de S. João do Porto, durante a qual toda a cidade comemora o santo popular mais famoso em todo o mundo. O clima de festa que a cidade viverá todo o mês, e que em 2011 será com certeza reforçado pelo facto de se celebrar o centenário destas mesmas comemorações, permite prever um relevante incremento do já forte impacto destas duas provas, enquanto factor de atracção turística à cidade.
“As corridas propriamente ditas são únicas, pois a configuração da pista torna as provas exigentes onde o mínimo erro pode ditar o abandono. É uma pressão enorme, mas ao mesmo tempo uma enorme satisfação, pois olho para as bancadas e percebo que o público está do meu lado. Dificilmente encontro uma prova que me diga tanto…”, são as palavras de Tiago Monteiro, um dos “responsáveis” pela onda de entusiasmo que, de dois em dois anos, invade o Circuito da Boavista e que, mais uma vez, marcará presença neste circuito que ele próprio intitula de “único” e que considera ter “uma aura especial”!

O Circuito da Boavista é hoje um evento fundamental para a projecção da Cidade e da marca Porto a nível nacional e internacional, representando uma iniciativa essencial para o cumprimento de um dos objectivos estratégicos do Município do Porto ao nível da respectiva promoção turística e da afirmação da marca Porto além-fronteiras, objectivos integrados numa estratégia mais vasta de revitalização económica da própria cidade. Provas para todos os gostos, desde competições de clássicos até ao actual Mundial de Turismo, passando pelas motas, vão fazer com que os amantes do desporto motorizado não queiram perder pitada e com que muitos mais se rendam à beleza deste circuito citadino único e a uma cidade cada vez mais imperdível!

 
 
 
NUNO DINIS

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Pilotos elogiam as classificativas




Os pilotos presentes na edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal, a terceira prova do Campeonato do Mundo FIA de Ralis, completaram o primeiro dia de reconhecimentos das classificativas sob um céu azul, totalmente limpo. Cinco das oito classificativas que compõem a prova constaram deste primeiro dia, ficando três troços para o segundo dia, antes da realização do shakedown.
O facto do percurso ser muito concentrado permite às equipas terminar os treinos em apenas dia e meio. O programa do primeiro dia incluía as provas do primeiro e terceiro dias, ficando para a manhã de quarta-feira os troços da segunda etapa.
Como foi amplamente divulgado, o percurso deste ano é muito semelhante ao de 2010, com duas importantes diferenças: em primeiro lugar, a introdução da super especial de Lisboa constitui uma importante estreia, com três voltas ao traçado desenhado na Praça do Império.
Mas será a introdução da nova classificativa de Santana da Serra, com os seus 31,04 Km, a última dificuldade do rali, a assegurar que tudo se manterá em aberto até ao derradeiro metro. Não só é a prova mais longa da competição como constitui a nova fórmula de "Power Stage", com três pontos adicionais a serem alcançados pelo piloto mais rápido.
Quer isto dizer que todos os pilotos terão de continuar a atacar até final, na tentativa de conseguirem pontos que se poderão revelar preciosos no final do ano na corrida para o título mundial.
Descrevendo as classificativas, o piloto da equipa Ford Abu Dhabi Rally Team e vencedor do primeiro rali da época, na Suécia, Mikko Hirvonen, disse: “As condições são óptimas. Esperávamos um pouco de chuva para os treinos, mas o tempo tem estado muito bom - as estradas estão excelentes, como nunca!
Apenas penso que o último troço é um pouco macio de piso. Será uma classificativa muito traiçoeira, pessoalmente teria preferido uma mais curta para atacar e correr riscos. É uma prova demasiado longa para andar a fundo para os três pontos e isso pode acabar por ter maus resultados.
“Representará, sem dúvida, um grande desafio para os pilotos. Na verdade, nos treinos ainda havia algumas zonas húmidas depois das recentes chuvadas, pelo que não teremos de poupar os pneus na primeira parte - será toda a fundo!"
Sebastien Loeb, piloto da Citroën Total World Rally Team e campeão do Mundo em título, vencedor no México, também prevê um final de prova complicado: "O Power Stage é muito mais longo do que o habitual, para além de ser muito técnico e, como consequência, bastante difícil. Mas as restantes classificativas estão exactamente como poderíamos esperar em Portugal, técnicas, espectaculares e muito, muito boas."

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Estrutura da organização

com mais de 2600 pessoas envolvidas



Como é de calcular, uma organização com a projecção do Vodafone Rally de Portugal envolve meios muito elevados quer em termos humanos quer em termos logísticos, com números que expressam bem a dimensão do evento.
Na verdade, estarão mais de 2600 pessoas directamente envolvidas na organização nos seus mais diferentes sectores, desde o desportivo ao de segurança, passando pela comunicação e imagem.
Para esta edição do Vodafone Rally de Portugal, a Guarda Nacional Republicana mobilizou mais de 1000 agentes, pertencentes ao comando de Faro e ao de Beja, para controlar os acessos às classificativas e regular as situações de trânsito na zona de passagem da prova.
No tocante ao apoio médico e de segurança, estarão no terreno mais de 400 bombeiros com cerca de 120 veículos, enquanto o INEM fez deslocar 220 elementos. De referir que, no último caso, a presença destes elementos não implica qualquer diminuição na capacidade de resposta dos serviços normais do INEM ao longo do País, pois são elementos que estão no Algarve fora dos seus horários normais de funcionamento.
Ao longo do percurso, estarão espalhados mais de 300 “marshals” para garantirem a segurança e controlo dos espectadores. Em termos de organização, estão envolvidas 250 elementos, desde controladores, comissários técnicos, controladores de rádio, etc.

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KARTODROMO DE BALTAR



Uma bela tarde de corridas e primavera


Terminou o troféu de inverno com todos os objetivos atingidos, segundo os princípios que levam a esta competição e que são naturalmente o de permitir a todos os interessados a possibilidade de se prepararem para a época que se avizinha, desde os novos participantes, aos outros que transitam para a categoria seguinte. Quem esteve a assistir no Kartódromo à prova, deu por bem empregue o tempo passado, já que as corridas foram de nível alto com muita disputa e entrega por parte de todos, a tal ponto que durante a cerimónia de entrega de prémios, houve uma chamada de atenção por parte da organização, alertando para o facto de as verdadeiras corridas serem assim mesmo com alguns toques provocados pela igualdade de andamentos e que as penalizações surgem, quando existe intencionalidade e benefício dos toques em questão, como nos dois casos sancionados na prova. Quando um toque não é propositado, nada como devolver a posição ao prejudicado, demonstrando que efetivamente existiu falta de intencionalidade. O que se pede para além do rigor a quem tem que julgar, pede-se o fair-play para os restantes envolvidos, pilotos, pais e mecânicos que em alguns casos, julgam em função dos seus próprios interesses, debaixo do grande stress a que estão sujeitos e de forma absolutamente emocional. Devemos todos, transmitir regras de boa conduta em pista, desportivismo e alegria para que tudo isto para além da competição, seja uma boa forma de nos divertirmos, ensinarmos os nossos filhos a serem bem formados e se possível, bons condutores no futuro... e que ganhe o melhor.

Categoria Iniciação

A usar pela última vez esta designação, pois no futuro passam a ser Cadetes Mini Puma, a vitória foi para um irresistível Gonçalo Coutinho que ao ganhar todas as mangas, obter o melhor tempo no treino e ser o mais rápido em pista por três das quatro corridas, demonstrou bem o seu momento de forma. Simão Ventura bem tentou contrariar o seu adversário sendo segundo, seguido por Pedro Rodrigues a fechar o trio da frente. En tre os mais novos, Filipe Monteiro sempre muito regular chega ao quarto lugar, aparecendo no quinto o estreante da categoria Ruben Silva, Guilherme Ramos, Tomás Pereira e Duarte Santos.

Categoria Evolução

Também a marcar o fim da denominação Evolução, sendo substituída a partir daqui por Juvenis, o que dizer duma prova em que em quatro corridas, existem três vencedores diferentes (Ricardo Borges é o único a bisar, Andriy Pits e Francisco Araújo), o ponto atribuído pela volta mais rápida é de quatro pilotos diferentes (Andriy, António Rodrigues, Borges e Araújo) e os cinco primeiros classificados acabam separados por um ponto entre cada lugar, dos 88 aos 84... fantástico. O piloto Elf de Leiria Andriy Pits vence a prova, António Rodrigues é segundo, José João terceiro, Diogo Paiva Brandão quarto e Ricardo Borges é quinto. A partir do sexto lugar de Francisco Araújo, classificam-se João Maria Jorge, Ruben Rua, Hugo Gilde, Miguel Ramos e outro piloto de Leiria em estreia absoluta João Ferreira.


Categoria Júnior

A competirem conjuntamente com a X 30, incomodando bastante os da categoria superior, Marco Faria chega à vitória,. Fazendo a volta mais rápida nos treinos cronometrados e por duas vezes nas corridas, mesmo sem vencer nenhuma delas é o vencedor da prova, batendo Ricardo Borges que venceu em duas corridas, Luciano Carvalho que venceu as outras duas e Diogo Ribeiro que foi o mais rápido nas restantes duas corridas.

Categria X 30

Diogo Gonçalves vence a prova através do melhor tempo nos treinos, duas vitórias em corrida e três vezes o mais rápido em pista, seguido por Diogo Sousa que mesmo não vencendo nenhuma corrida é o mais rápido por uma vez, relegando para a terceira posição Ricardo Vila Nova, Mauro Silva em estreia é quarto, Gonçalo Rodrigues é quinto e Tiago Mota sexto.

Categoria Diversão

A última prova é normalmente a menos participada e a tradição manteve-se com a presença de nove participantes. Esta competição, agora é mesmo de diversão, pois mantendo uma disputa muito intensa este grupo percebeu que uma corrida não tem de ser uma guerra, principalmente pelo tipo de karts que são utilizados e pelo espírito da maioria dos participantes. Diogo Gonçalves é o vencedor do dia com a magra vantagem de um ponto sobre Pedro Silva, sendo terceiro Carlos Gonçalves a nove pontos do vencedor. João Cardoso, Pedro Monteiro, Vítor Martinez, Rui Silva, Joaquim Monteiro e Manuel Ramos fecharam a classificação. Para o ano voltaremos a competir.







NUNO DINIS