VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011



AS SORTES DA ARC SPORT NO WRC




João Silva termina a prova como o 3º melhor português
Ricardo Moura continua líder do CPR


Ricardo Moura esteve perto de alcançar um resultado fabuloso no Vodafone Rally de Portugal e somar pontos preciosos para o Campeonato de Portugal de Ralis. Com a prova totalmente controlada em termos nacionais, o Campeão Nacional de Produção teve ainda a oportunidade de medir forças com os principais candidatos ao PWRC, chegando mesmo a ocupar a terceira posição entre as viaturas deste agrupamento.
Quando o piloto açoriano se preparava para somar pontos preciosos para a gestão dos seus objectivos, a caixa de velocidade do Mitsubishi Lancer Evo IX acabou por ceder, quando faltavam apenas cinco quilómetros para o final do segundo dia de prova, que atribuía as pontuações para o CPR.
“O sentimento é de alguma frustração, pois efectuámos um grande investimento para estar presentes na máxima força na prova mais importante do desporto automóvel em Portugal, em representação dos Açores. Durante a prova, fomos gerindo o ritmo a pensar no nosso principal objectivo, que era a vitória no CPR, para no último dia poder considerar seriamente o pódio do PWRC. Infelizmente, com um problema imprevisível na caixa de velocidades do Mitsubishi, não o conseguimos. Contudo, há que reter um ponto positivo, que foi a excelente imagem deixada pelos Açores ao longo de três dias de prova, com toda a visibilidade que uma prova do WRC deixa no mundo inteiro, através das diversas transmissões televisivas”, concluiu Ricardo Moura.
Na sua segunda participação no Vodafone Rally de Portugal, o piloto madeirense João Silva acabou por alcançar um resultado fantástico, apesar dos problemas sentidos nos travões do Renault Clio R3 durante os troços iniciais. Com um ritmo bastante competitivo, João Silva e José Janela acabaram por ser a 3ª melhor equipa portuguesa numa prova do WRC, os melhores classificados entre as viaturas de duas rodas motrizes, vencedores da Classe 5 e 33º classificados da geral. Era impossível pedir melhor.
“O resultado alcançado suplantou as nossas expectativas, pois o nosso principal objectivo era deitar para trás das costas o azar do ano passado e ganhar ritmo em pisos de terra, tendo em vista a nossa participação no Campeonato de Portugal de Ralis. Este resultado que considero fabuloso, é fruto de muito trabalho por parte de toda a equipa. Agora vamos ao Rali Serras de Fafe tentar ganhar os pontos que não ganhámos aqui, pois não estava inscrito nesta prova para pontuar.
Foi uma simples opção. Não podia estar mais feliz com o resultado alcançado numa prova como o Vodafone Rally de Portugal”, afirmou, com satisfação, João Silva.
A ARC Sport podia ter conquistado um resultado memorável numa prova do WRC. Para a equipa de Aguiar da Beira esta foi uma prova com sabores diferentes.
“Foi um misto de satisfação e desilusão. O João Silva foi evoluindo gradualmente, conseguindo ganhar as duas rodas motrizes e uma excelente classificação entre os pilotos portugueses, ultrapassando todas as dificuldades que uma prova deste tipo implica.
Sentimos no entanto uma sensação amarga pelo que sucedeu ao Ricardo Moura, pois preparámos a prova para conquistar um grande resultado. O Ricardo mostrou-se um piloto à altura de tudo, não só em termos do CPR, onde controlou sempre a prova, como também ao nível do PWRC, discutindo as melhores posições. O problema na caixa de velocidades do Mitsubishi foi fatal, numa altura em que faltavam apenas escassos quilómetros para alcançar os seus objectivos. Mais uma vez ficou provado que o Ricardo Moura tem capacidade para discutir qualquer resultado”, afirmou Augusto Ramiro.

A ARC Sport estará presente na próxima prova do CPR, o Rali Serras de Fafe, a realizar nos dias 30 de Abril e 1 de Maio.







NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

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