VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2011


IVO NOGUEIRA


 Aprender o máximo 

 Para Ivo Nogueira, o Vodafone Rali de Portugal será muito mais do que a segunda prova do Campeonato de Portugal de Ralis. Acima de tudo, será uma descoberta única na carreira do jovem piloto de 20 anos - pela dimensão organizativa da prova, pela extensão e dureza dos troços, pelo facto de estar entre os melhores pilotos do Mundo, pelo mediatismo que marca a prova mais importante do automobilismo nacional.
Quando esta quinta-feira iniciar a Super Especial na Praça do Império, em Lisboa, Ivo Nogueira atingirá um ponto alto no seu percurso desportivo. "Isto é um mundo à parte", comentou o jovem piloto da Maia após o pequeno troço de afinação desta quarta-feira. "Como cheguei ao shakedown cedo, encostei o DS3 para não obstruir a passagem dos pilotos que partiam antes de mim. De repente, o Petter Solberg parou o carro ao nosso lado e o navegador dele (ndr, o australiano Chris Patterson) veio falar connosco como se já nos conhecesse há anos! Pode parecer insignificante, mas são momentos como este que nos fazem perceber que estamos a realizar o sonho de qualquer piloto de ralis: participar numa prova do Campeonato do Mundo."
O shakedown no Algarve foi a primeira vez que Ivo Nogueira pilotou o Citroën DS3 R3T em pisos de terra depois de uma primeira parte da época muito positiva no asfalto. "Há algumas coisas que vamos rectificar na afinação após a Super Especial, mas para já correu tudo normalmente. Quero aprender o máximo sobre o DS3 na terra e por isso estabelecemos como grande objectivo terminar o rali." Depois do histórico pódio logo na abertura do Campeonato de Portugal de Ralis, Ivo Nogueira decidiu nomear o Rali de Portugal para pontuar na sua época, uma decisão arriscada atendendo à extensão e dificuldade da prova mas que não assusta a jovem promessa nacional. "Tenho consciência da importância de terminar as duas primeiras etapas, que são as que contam para o CPR. Só isso representa 13 classificativas e 280 km cronometrados, ou seja, mais do dobro do que é normal numa prova do CPR. Vou partir com todas as cautelas, tentar evoluir ao longo da prova e ter sempre como prioridade a pontuação para o campeonato", concluiu o piloto do Citroën DS3 com o número 64.



NUNO DINIS
JOAO BICA
GIL NEVES
FERNANDO BRITO

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