PEUGEOT SPORT PORTUGAL


PEUGEOT SPORT PORTUGAL SATISFEITA POR ALINHAR NO RALI DE PORTUGAL



Envolvida num projecto internacional no IRC (Intercontinental Rally Challenge), a Peugeot Sport Portugal não podia faltar ao Rali de Portugal, a prova mais importante do calendário nacional, que decorrerá entre os próximos dias 24 e 27 de Março.
A dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave vai comandar o Peugeot 207 S2000 da equipa nacional, numa prova sem a pressão dos pontos para o campeonato, onde o objectivo será o de ganhar ritmo, com o pensamento nas próximas provas do IRC.
Para Bruno Magalhães, “é difícil dizer aquilo que se pode esperar em termos de geral, mas o objectivo é andar depressa e ser o melhor entre os que não dispõem de um WRC ou de carros da Classe 1, que são de um patamar superior.”
Para o piloto, “é importante voltar a competir já e, participar numa prova tão longa, vai-nos permitir ganhar ritmo para o Rali das Canárias, a próxima prova do IRC, embora a prova espanhola seja em asfalto.”
Mas Bruno Magalhães não deixa de reconhecer que “o facto de não termos a pressão, extra, de ter de pensar nos pontos do campeonato faz com que possamos definir o nosso ritmo e adaptá-lo às circunstâncias, sabendo que a subida de posições na geral será consequência do que suceder aos que dispõem de carros mais competitivos porque não temos hipótese de entrar nessa luta.”
E a terminar, refere que “vamos fazer a nossa prova perante o nosso público, com o pensamento em chegar ao fim, para fazer quilómetros e ganhar rodagem.” A participação estrangeira continua a ser a referência dominante no rali, já que dos 75 inscritos, apenas 12 são pilotos nacionais. Refira-se que a FIA concedeu o estatuto de Prioritário 2 aos mais destacados volantes portugueses, entre os quais Bruno Magalhães.
No Rali de Portugal, onde regressa depois de um ano de ausência, Bruno Magalhães vai participar pela 11.ª vez, tendo como melhor resultado o quarto lugar alcançado em 2004.
A dupla da Peugeot Sport Portugal terá como adversários, na Categoria 2 (carros Super 2000), os holandeses Erik Van Loon e Bernhard Ten Brinke e o estónio Karl Kruuda, todos em Skoda Fabia S2000, o holandês Rene Kuipers e o cipriota Spyros Pavlides, em Ford Fiesta S2000, e Yazeed Al Rajhi, também em Peugeot 207 S2000.
Segundo Carlos Barros, o director desportivo da equipa, a presença no Rali de Portugal justifica se “porque tínhamos que estar presentes na prova rainha do calendário nacional de ralis, mesmo sabendo que não podemos lutar pelos lugares cimeiros em termos de classificação.”
Mas, Carlos Barros não esconde que “o objectivo principal é chegar ao fim e sermos primeiros entre os S2000. Queremos fazer um bom rali e contribuir para o sucesso da maior celebração desta modalidade em Portugal.”


A prova

A edição 2011 do Rali de Portugal decidir-se-á em 17 provas de classificação, que na verdade são oito percursos, feitos por duas vezes, depois da Super Especial de abertura, nos arruamentos junto ao Mosteiro dos Jerónimos e ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde o Rali de Portugal regressa depois de 37 anos de ausência.
Santa Clara, Ourique e Felizes no primeiro dia, Almodôvar, Vascão e Loulé, no segundo, e Silves e Santana da Serra, no terceiro, são as especiais que integram o percurso do rali, com a particularidade da última, Santana da Serra, ser a mais extensa (31,04 km), e ter direito a transmissão televisiva. Pela sua extensão, pode decidir-se aí o vencedor do rali.




NUNO DINIS

Sem comentários:

Enviar um comentário