RALLYE MORTAGUA



BREVES


Ricardo Marques: Novo bom resultado 


A cidade de Mortágua foi palco no passado fim-de-semana de mais uma ronda dos Campeonatos de Portugal de Ralis C.P.Ralis 2 litros/2 Rodas Motrizes, numa prova a cargo do Clube Automóvel do Centro.
O Rallye de Mortágua acabou por ter um desfecho positivo para a dupla Ricardo Marques e Paulo Marques, mas o decorrer da prova não foi fácil, com a dupla a debater-se com alguns problemas mecânicos.
A dupla do Citroen C2 R2 Max começou bem a prova, liderando logo após a primeira especial e até à terceira a competição nomomarca reservada aos C2. Apesar disso na segunda PEC começaram a debater-se com problemas de embraiagem que se foram prolongando até ao final do primeiro dia, onde na assistência de 45 minutos foi possível solucionar o problema. Com isto desceram várias posições na geral, mas restava ainda o segundo dia de prova para recuperar.
Na segunda etapa, a dupla conseguiu troço a troço ir recuperando o tempo perdido, subindo vários lugares e ascendendo novamente ao comando da competição monomarca.

No final e após as nove especiais de classificação, a dupla do Team Global Stadium, venceu entre os C2 R2 Max, sendo ainda os segundos no Citroen Racing Trophy a nível geral.
Como nos salienta Ricardo Marques, “começamos bem o rali, com um ritmo forte que nos manteve na liderança da prova, até nos debatermos com alguns problemas mecânicos que nos atrasaram bastante. No parque da assistência toda a equipa fez um notável trabalho, e partimos para o segundo dia ao ataque, onde conseguimos chegar novamente à vitória entre os C2, que era o nosso principal objectivo. Depois de um rali difícil, como foi este, está vitoria foi um prémio justo para todo o esforço da equipa em terminar a prova”.

O Team Global Stadium Prossegue com a realização do Rallye Casinos do Algarve no próximo mês.




Vitor Pascoal: Quebrou-se o ciclo


Terminou após a terceira classificativa a participação do Politejo Rally Team na penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis 2011, o Rali de Mortágua.
Tendo passado incólume no que diz respeito a desistências ao longo de quase três temporadas, a quebra de um diferencial no Mitsubishi Lancer EVO VIII ditou que a equipa ficasse afastada da prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro.

Segundo Vítor Pascoal "esta prova veio quebrar um ciclo em que não contabilizamos qualquer desistência, o que já vinha a acontecer desde a temporada de 2008. Embora já não estejamos habituados a ficar de fora, temos de estar conscientes que é um factor que faz parte das corridas e que em alguma altura nos iria acontecer! Sem dúvida que estamos a passar por um período em que a sorte não quer nada connosco, mas não vamos deixar de persistir para inverter essa tendência."

A próxima prova da dupla Vítor Pascoal / Luís Ramalho será o Rali Casinos do Algarve, a disputar nos dias 19 e 20 de Novembro e que, como habitualmente, encerra a temporada do Campeonato de Portugal de Ralis.


 
 
 
Frederico Gomes: Ainda mais azar


Não está ser uma época nada fácil para Frederico Gomes / Luís Cavaleiro que no Rali de Mortágua, disputado no passado fim-de-semana, acabaram por abandonar quando tinham um grande resultado à vista.

De regresso aos pisos de asfalto quase oito meses depois de ter disputado a sua última prova neste tipo de piso, Frederico Gomes encarou o Rali de Mortágua com o objectivo de terminar com os azares.
«Estava tudo a decorrer como planeado e por força das circunstâncias do rali estávamos na liderança do Challenge Citroen e também bem posicionados no Campeonato de Portugal 2L/2RM», começa por referir Frederico Gomes, adiantando que «quando nada o fazia prever uma transmissão partiu a dois troços do final do rali, pelo que fomos obrigados a desistir».

Para Frederico Gomes esta «tem sido uma época para esquecer com demasiados azares. Sabemos que os ralis são mesmo assim e temos que aceitar estes contratempos. Infelizmente a época terminou para nós, pois já não existe sequer motivação para estar presente no Rali do Algarve».

Frederico Gomes / Luís Cavaleiro estiveram no Rali de Mortágua com o apoio da Sucursal Citroen Sacavém, Auto Transcais, Berner, Turiscar e Europe Assistance.

 
 
RAÚL AGUIAR ESCLARECE ACONTECIMENTOS COM RENATO PITA
 
De modo a terminar com a polémica que se gerou em redor da vitória de Renato Pita na Taça de Portugal, depois dos acontecimentos verificados na segunda especial de classificação, Raúl Aguiar decidiu contar a sua versão dos factos.
Assim, o piloto do Luso disse que "de facto o carro do Hugo Lopes pegou fogo e o Renato Pita deu-lhe o extintor para o fogo se apagar. Tenho muito adeptos que me conhecem e viram esse situação. Portanto se o Lancer do Pita ia ou não furado isso é secundário, pois ele fez o que deveria ter feito como manda o regulamento, ajudando a debelar o fogo no carro de um colega". O piloto do Lancer Evo IV disse ainda que "não me identifico com os apupos que houve ao Pita no pódio".


JULIO BASTOS ESCLARECE ACONTECIMENTOS TAÇA DE PORTUGAL


"Pela primeira vez nestes longos anos que levo de corridas, venho-vos escrever com o objectivo de enaltecer a verdade desportiva.
No último sábado, no Rali de Mortágua, a contar para o Campeonato Portugal de Ralis, Taça de Portugal, assim como para o Regional Centro, ficamos estupefactos (a minha equipa) com a decisão do colégio de comissários, em beneficiar um concorrente (Renato Pita) atribuindo-lhe um tempo na PE2, corrigindo o tempo real, igual à PE4 e gostava de destacar o seguinte: Sempre na 2ª passagem os tempos são inferiores à 1ª passagem em alguns segundos.
Não entendo pois a fundamentação da decisão mas ou pagava e protestava ou remetia-me ao silêncio.
Acho incorrecta a decisão do CCD, já que o concorrente em causa, parou para dar o extintor ao concorrente Hugo Lopes/Jorge Henriques (atitude digna)mas seguia furado.
Mas será assim, ou posso pensar que como o dito beneficiado seguia furado, como se pode ver no vídeo do Youtube viu aí uma forma de se salvar. Comprovado pelos concorrentes seguintes que o viram a mudar a roda no fim do troço
Do que muito se tem dito e escrito julgo ter o direito de pensar assim, lamento a postura de Hugo Lopes/Jorge Henriques navegador com créditos na nossa praça terem colaborado com este acto. De boa ou má fé, só eles sabem.
Ao Renato Pita, digo-lhe que justificar investimentos terá de ser na estrada não na secretaria. Ao Jorge Carvalho, digo-lhe que deve honrar o nome do seu pai, uma das referências dos Ralis Nacionais.
À FPAK que observe pois este colégio pareceu que não esteve nesta prova. Tanta exigência e tanta displecência.
Continuaremos a fazer Ralis, com a mesma postura, a andar de lado e a dar espectáculo, sem guardar rancor a ninguém, mas é preciso não esquecer a postura do homem que está por detrás do piloto."
Júlio Bastos



www.ralisonline.net


NUNO DINIS

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