BAJA VODAFONE PORTALEGRE 500


MOTOS



"Passeio" de António Maio em Portalegre




Teve pouca história a luta pela vitória nos 25 anos da Baja Vodafone 500 Portalegre no que diz respeito às motos, com António Maio a impor um ritmo impossível de seguir por parte da concorrência. Os adversários aparentemente mais fortes foram capitulando, com nota de destaque para os abandonos de Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves, ambos por avaria mecânica.

Depois de vencer o prólogo, Maio tinha a vantagem de poder escolher a posição de partida e optou por arrancar no terceiro grupo de pilotos, para assim poder gerir melhor a corrida e não ter a missão de abrir a pista. A estratégia resultou em parte, pois rapidamente o homem da Yamaha passou para a frente e foi mesmo o primeiro a percorrer grande parte da prova. “Se soubesse que seria assim, se calhar tinha optado por partir ainda mais atrás. Antes da primeira assistência cheguei ao comando e depois foi ir gerindo o ritmo. Esta é uma corrida muito longa em que é preciso controlar o desgaste da moto e o físico. O piso não estava muito demolidor, tinha bastante tracção, o que para nós é muito bom, e consegui fazer uma prova sem sustos. Ganhar em Portalegre tem o mesmo sabor de um campeonato. O reconhecimento e o retorno ao ganhar esta corrida é superior a ser campeão nacional, por isso voltar a ganhar aqui e logo nos 25 anos da prova, com um lote tão alargado de inscritos, tem um sabor especial”, explicou no final António Maio.
O vencedor terminou com mais de 17 minutos de vantagem sobre Luís oliveira, espectacular na sua estreia no todo-o-terreno, com o piloto da Yamaha YZ a coroar a sua entrada na disciplina, logo na prova mais emblemática, com o segundo lugar do pódio. “Senti-me muito bem fisicamente e, apesar da prova ser dura, não tive qualquer problema. Foi uma boa experiência que gostava de repetir, mas talvez só em Portalegre. Esta é uma prova especial, que já tinha vontade de fazer há bastante tempo e agora tive oportunidade de concretizar esse desejo”, referiu o piloto.

Mais conturbada foi a corrida de Fausto Mota, que chegou ao final sem travão dianteiro: “Após a última assistência, um pau danificou o travão da frente e vim assim até ao final. Ser terceiro em Portalegre é um resultado fantástico e tem um sabor especial”, rematou o terceiro classificado.

David Megre lutou pelo pódio até ao final, mas acabou por terminar em quarto, na frente de Nuno Silva que fechou o “top five”.








NUNO DINIS
foto:OFICIAL

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