NUNO MATOS



Depois de um início auspicioso, com o 4º melhor tempo absoluto no Prólogo, dupla de Portalegre enfrentou sucessivos problemas mecânicos na etapa de hoje, vindo a terminar no 23º lugar


Problema de caixa limita prestação de Nuno Matose Filipe Serra na última etapa da Baja Portalegre


Derradeira prova do ano do calendário nacional e internacional de todo-o-terreno, a 25ª edição da Baja Portalegre 500 não correu da melhor forma a Nuno Matos e Filipe Serra, com a dupla de Portalegre a não conseguir melhor que o 23º lugar final na sequência de sucessivos problemas mecânicos no seu Astra Proto ao longo da etapa de hoje. “Foi realmente um dia para esquecer. Confirmando os nossos piores receios da véspera, os problemas começaram logo aos primeiros quilómetros do setor inaugural e persistiram mesmo até final. Na verdade, só com muito esforço e persistência conseguimos atingir o final. Infelizmente, nem isso foi suficiente para conseguirmos confirmar o vice-campeonato absoluto, que falhámos por dois escassos pontos”, explicou um desolado Nuno Matos à chegada a Portalegre. Se o 4º lugar alcançado no Prólogo de ontem até abria excelentes perspetivas à equipa, cedo se tornouclaro que esta 25ª edição da Baja Portalegre 500 iria colocar dificuldades acrescidas à dupla que tinhavencido a anterior etapa do calendário português.“Durante o troço da manhã, o carro entrou sucessivamente em modo de segurança nas partes rápidas do percurso, precisamente quando o turbo estava em máxima carga. Perdemos imenso tempo, mas ainda assim conseguimos estar entre o top-10, deixando tudo em aberto para a parte da tarde”,recordou o piloto. Após a paragem na assistência, a equipa decidiu retirar pressão ao turbo, procurando remediar o problema. E embora limitado em potência, Nuno Matos até começou bem o segundo e mais longo setor desta baja, recuperando duas posições e subindo até 8º da geral.Contudo, os problemas regressaram pouco depois,“quando à saída de uma curva lenta ficámos com a caixa encravada em 1ª velocidade. Cheguei a pensar que a prova terminaria ali… Mas, após várias tentativas e muitos minutos perdidos, conseguimos engrenar a 3ª velocidade e seguir assim até final. Foi um esforço tremendo que, infelizmente, não chegou para segurar a vice-liderança do campeonato. Em todo o caso, fica a certeza de que tudo fizemos para alcançar este objetivo num ano que serviu essencialmente de adaptação ao novo carro”, disse ainda Nuno Matos, no final de uma época em que subiu ao pódio por duas vezes e festejou a sua primeira vitória de sempre à geral numa prova do Campeonato. “Apesar de tudo, provámos que conseguimos já andar ao nível dos mais rápidos e que a aposta peloAstra Proto, no início desta época, foi a mais acertada, pois trata-se de um carro com um enorme potencial competitivo. É isso que espero continuar a provar ao longo do próximo ano”, conclui NunoMatos.


NUNO DINIS

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