Pilotos Vodafone Rally Portugal


Ricardo Moura: Quero acompanhar os S2000

Depois de dois dias de reconhecimentos do Vodafone Rally de Portugal, Ricardo Moura estava satisfeito com o seu trabalho, salientando mesmo que tudo: “Correu tudo bem e não tivemos problemas com o carro. Numa prova como esta, podem sempre acontecer contratempos, mas felizmente que não os tivemos”, esclarecia, salientando: “Penso que conseguimos acertar bem as notas e acho que a prova está bem preparada”.
Já no que diz respeito às provas especiais, o Campeão Nacional referiu que encontrou: “Os troços muito bons, mas o Santana da Serra está muito demolidor para as mecânicas e uma parte de Almodôvar também”.
Em termos de objetivos, o piloto açoriano não se alonga muito, mas sempre vai referindo que pretende: “Perceber se posso lutar pela melhor classificação entre os portugueses e saber qual será o nosso andamento em relação aos carros S2000 portugueses. O nosso objetivo é tentar acompanhá-los e também lutar pelo melhor lugar possível em termos de Grupo N”.

Ostberg: “Quero ganhar na estrada”


Mads Ostberg herdou o triunfo no Vodafone Rally de Portugal do ano passado quando Mikko Hirvonen foi desclassificado. Apesar da vitória, o piloto do Ford Fiesta WRC não queria chegar assim ao primeiro lugar e garantiu que está de regresso à prova para “ganhar na estrada”.
Com um início de época complicado, o norueguês procura, também, inverter a tendência das últimas provas e obter resultados mais consentâneos com o seu andamento. “A temporada tem sido difícil mas espero que em Portugal tudo corra bem, que o carro não tenha problemas e que possamos vencer. É esse o meu objectivo”, sublinhou.


Pedro Meireles: “Rodar ao máximo com o carro”

Esta será a sua segunda prova de Pedro Meireles aos comandos do Sköda S2000, com o piloto a querer aproveitar ao máximo a prova para se adaptar ao carro: “Quero sobretudo rodar com o carro, porque só fiz um rali em terra com ele e este será o último do ano para mim neste tipo de piso,”, começa por explicar o piloto, prosseguindo: “Por isso, vou encarar a prova sem grandes pressões, utilizando gasolina comercial com o principal intuito de conhecer melhor o carro e, sobretudo, divertir-me, mas espreitando um bom resultado.”
No entanto, apesar do Vodafone Rally de Portugal não pontuar para o Campeonato de Portugal de Ralis, mas sim, para a Taça Nacional, o piloto de Guimarães sabe que pode ser importante o resultado: “Podemos sair daqui com uma pontuação que nos pode dar jeito para o Campeonato de Portugal de Ralis. Claro que a minha referência em termos de andamento será o Bruno Magalhães, que já anda naquele carro há cinco anos, mas vamos ver”.
A Taça Nacional de Ralis é mais curta em termos de classificativas que a prova do Campeonato do Mundo, mas Pedro Meireles está a ponderar continuar para Domingo: “Se terminar a prova no sábado, por certo que temos um bom lugar entre os portugueses. Depois, vou decidir se continuo no domingo, pois a nossa prova termina no penúltimo dia do rali”.


Al-Attiyah: "Troços estão mais duros do que no ano passado”

Responsável pela presença de seis carros, cinco deles WRC, no Vodafone Rally de Portugal, Nasser Al-Attiyah regressa mas em vez de competir com um Citroën DS3 WRC marca presença com um Ford Fiesta WRC preparado pela M-Sport. O piloto do Qatar está muito satisfeito com a sua presença na quarta jornada do Campeonato do Mundo de Ralis e acredita que pode obter um bom resultado apesar da dureza das especiais.
“Os troços estão muito bons, mas mais duros do que no ano passado. De qualquer forma são as típicas classificativas portuguesas”, explica o qatari. Relativamente a objectivos, Al-Attiyah preocupa-se em garantir todas as condições aos pilotos da equipa e deposita muita confiança em três nomes: “Temos seis carros. Espero que um dos pilotos mais novos, como o Mads Ostberg, o Thierry Neuville e o Evgeny Novikov possam ganhar a prova”, acrescentou.



Bruno Magalhães: “Quero ser o melhor português”

Afastado da competição há algum tempo, Bruno Magalhães regressa agora neste Vodafone Rally de Portugal aos comandos de um Peugeot S2000 da equipa italiana Delta Rali.
O piloto de Lisboa não esconde que o seu objetivo passa claramente por ser: “Ser o melhor português e tentar ganhar ritmo o mais depressa possível em pisos de terra, pois nos últimos anos só diz dois ralis neste tipo de piso e um deles há mais de um ano”, explica, especificando, ”Claro que quero andar o melhor possível em termos de classificação geral, mas nunca esquecendo a parte de ganhar ritmo para encarar o Rali dos Açores, a minha próxima prova, com outra preparação”.
Sobre a sua adaptação a este carro, que conhece bem dos anos anteriores, Bruno Magalhães esclarece que fez: “Um teste em Itália no final do mês passado com um carro que conheço bem, pois não há evoluções. No entanto, quis otimizar tudo e colocar o carro o mais de acordo possível com o piso”.
Esta não será uma realidade nova para si correr com um carro da formação transalpina, mas na equipa existem elementos portugueses que trabalharam consigo na formação oficial da Peugeot Portuguesa: “É uma garantia pois são pessoas que eu conheço bem e sabem a minha forma de trabalhar”, reconhece.


NUNO DINIS


Sem comentários:

Enviar um comentário