No passado fim-de-semana desloquei-me a Tábua para ver inloco um rali pirata, coisa que até esta altura não tinha tido oportunidade de ver estas provas.
Devo começar por confessar que ia com grandes expectativas mas que logo de inicio saíram goradas porque logo à chegada a Tábua, o denominado "parque fechado" era aberto a toda a gente. Outros dos aspectos que muito estranhei foi o de ver todos participantes sem fatos de competição, tirando talvez duas ou três excepções. Se em ralis federados os perigos são mais que eminentes e mesmo assim acontecem muitos acidentes graves imaginem nestes piratas onde não existe o minimo de segurança para pilotos e público. Outro aspecto negativo foi o de ter visto muitos carros cheios de ferrugem e com buracos na carroçaria mais precisamente onde estavam as soldaduras dos denominados "rollbar", que nestes casos são apenas tubos soldados uns aos outros.
Ora, ainda não tinha começado a prova em si e tantos aspectos negativos que pensei que ainda houvesse alguns factores positvos mas que estavam apenas escondidos. Esses aspectos realmente apareceram mas foram poucos:
o Ford Escord do Tó Quim, o Ford e o andamento do Zé Neves e o muito público presente.
A prova começou mas muito aquem das expectativas...pilotos a enganarem-se no percurso, desde avarias, desde pilotos a repetirem a super especial, desde participantes a serem mandados parar porque estava outro concorrente que tinha reparado avaria entretanto,...
No domingo algumas histórias repetiram-se mas onde destaco a falta de pessoal da organizaçao nos troços e a falta de fatos de competiçao dos participantes e o facto dos troços serem muitos estreitos facto que fez com que a prova tivesse sido neutralizada uma hora na última pec porque um concorrente bateu e ficou a obstruir troço.
Confesso, com muita sinceridade e honestidade, que não fiquei muito cliente destas provas porque acho que são um atentado aos verdadeiros ralis e às condiçoes de segurança para pilotos, máquinas e público.
NUNO DINIS
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