IRC - RALLYE SATA AÇORES



BRUNO MAGALHÃES MANTÊM LIDERANÇA

Bruno Magalhães terminou a segunda etapa do Sata Rali dos Açores na liderança, mas um ataque tardio de Juho Hanninen colocou o homem da Skoda nos 'calcanhares' do piloto português. À entrada para a última ronda de especiais do dia, o piloto do Peugeot 207 S2000 dispunha de 13,3 segundos de vantagem sobre Jan Kopecký, então segundo, mas no final da etapa Magalhães viu a sua vantagem cair para meros 2,2 segundos.
O piloto finlandês tem demonstrado um ritmo bastante elevado, recuperando tempo e posições sucessivamente para chegar à vice-liderança, posição que ocupa com 2,2 segundos de diferença para Magalhães. Mas a prestação menos bem conseguida de Magalhães nesta última ronda de passagens teve outra explicação que não apenas a diferença de andamentos entre os dois pilotos, na medida em que o Peugeot 207 S2000 sofreu um furo no pneu traseiro esquerdo na penúltima especial, o que acabou por influenciar a prestação da dupla lusa.
"No penúltimo troço furámos o pneu traseiro esquerdo e mudámos o pneu antes da derradeira especial, mas o pneu que pusemos era para o lado direito e ficámos com grandes dificuldades no equilíbrio do carro. O carro estava a escorregar imenso e era impossível andar mais depressa. Todos sabemos como ele [Hanninen] é rápido, mas eu estou a dar o máximo e vamos ver...", afirmou Magalhães no final do troço.
Incapaz de emular o ritmo adotado pelos seus principais rivais, Jan Kopecký caiu para o terceiro posto, embora se mantenha perto do duo da frente, distando a apenas 8,2 segundos do primeiro posto, com os dois pilotos da marca checa a apostarem numa 'dobradinha' da Skoda. Andreas Mikkelsen, ao volante do Ford Fiesta S2000, mantém-se no quarto posto à frente de Kris Meeke, mas o britânico está a aproximar-se uma vez mais da posição do piloto nórdico, havendo apenas 2,8 segundos a separá-los. Mas esta parece não ser uma prova de sorte para Meeke, que foi acometido por um furo que o fez perder mais algum tempo.
A braços com a tarefa ingrata de 'abrir' e limpar a estrada, Bernardo Sousa controlou os danos causados e manteve-se satisfeito por poder controlar as posições no campeonato português de ralis, pese embora a presença de Magalhães também a pontuar. "Nunca pilotei neste tipo de condições e está a ser muito difícil, o carro escorrega por todos os lados. Mas é uma boa experiência de aprendizagem. Estas são as regras do jogo e nós temos que jogar de acordo com elas", afirmou o piloto do Ford Fiesta S2000 da Quinta do Lorde Team.
Logo atrás deste aparece o açoriano Ricardo Moura, que conseguiu passar para o sétimo posto, afirmando-se como o melhor piloto do Agrupamento de Produção, ao volante do seu Mitsubishi Lancer Evo IX, sendo igualmente o terceiro melhor português em prova. Vítor Pascoal, que era sétimo, perdeu bastante tempo na décima especial e primeira da derradeira ronda de passagens, acabando por recuperar até ao oitavo posto, na frente de Pedro Peres e Pedro Vale, este assumindo o lugar de segundo melhor açoriano.


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Magalhães Bruno / Magalhães Carlos 01:28:35.8
Peugeot 207 S2000

2 Hänninen Juho / Markkula Mikko 00:00:02.2
Skoda Fabia S2000

3 Kopecký Jan / Starý Petr 00:00:08.2
Skoda Fabia S2000

4 Mikkelsen Andreas / Floene Ola 00:00:48.9
Ford Fiesta S2000

5 Meeke Kris / Nagle Paul 00:00:51.7
Peugeot 207 S2000

6 Sousa Bernardo / Silva Nuno 00:02:23.6
Ford Fiesta S2000

7 Moura Ricardo / Eiró Sancho 00:03:38.6
Mitsubishi Lancer Evo IX

8 Pascoal Vítor / Castro Mário 00:03:43.8
Peugeot 207 S2000

9 Peres Pedro / Ferreira Tiago 00:06:28.6
Mitsubishi Lancer Evo IX

10 Vale Pedro / Medeiros Rui 00:06:55.9
Mitsubishi Lancer EVO VII


NUNO DINIS

Sem comentários:

Enviar um comentário