Marco Cid com experiência curta na Madeira

“Nos ralis intervêm muitos fatores e por vezes o piloto não pode fazer nada”


Sendo um dos pilotos mais jovens do Campeonato Nacional de Ralis, Marco Cid entrou para a época de 2014 disposto a aprender. O que o jovem leiriense não contava era nem sequer arrancar para o primeiro troço do carismático Rali Vinho da Madeira, devido a uma anomalia no seu Renault Clio S1600.


Era, naturalmente, um dos ralis mais aguardados do ano para a dupla Marco Cid / Nuno Rodrigues da Silva, sobretudo porque o jovem piloto da Fibromade Racing Team partia à descoberta dos troços de asfalto da Madeira. Contudo, um problema mecânico no Clio S1600 obrigou Marco Cid a desistir ainda antes do primeiro troço efetivo da prova: “Na terça-feira, a testar na Ribeira Brava já tinha sentido algo de errado com o carro mas, aparentemente, passou. Depois, no Shakedown, o problema agravou-se e o material acabou por ceder. Em parte, porque o troço do Shakedown era sempre a subir antes do arranque e fazer pontos de embraiagem no Clio é sempre crítico. A equipa tentou identificar e resolver o problema mas verificou que estava tudo bem com a embraiagem, temendo que a origem estivesse nas anilhas do veio da cambota. Sem muito tempo para verificar a mecânica, lá fui até ao primeiro troço mas na partida o carro não arrancou e foi abaixo, ficando engatado e não ligando mais, apesar dos nossos esforços. Ainda recebemos anilhas novas mas decidi não correr no sábado pois a cambota com o esforço ficou danificada e provavelmente o estrago seria ainda maior”, explicou Marco Cid.


“Decisões difíceis mas este desporto é assim. Nos ralis intervêm muitos fatores e por vezes o piloto não pode fazer nada. Tenho vindo a aprender imenso este ano mas não escondo que custa muito ficar logo na partida de um rali que me despertava enorme curiosidade”.


Para as duas últimas provas da época, em Mortágua e Castelo Branco, Marco Cid assume que “o objetivo é garantir o vice-campeonato nos RC3 e aprender o máximo sobre esses dois ralis, já a pensar em 2015”, concluiu.



Marco Cid com experiência curta na Madeira

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