VODAFONE RALLYE DE PORTUGAL 2012




CERCA DE 1500 AGENTES NA PROVA




Cooperação com a GNR:
um longo e profícuo trabalho



Organizar uma prova da dimensão do Vodafone Rally de Portugal implica uma múltipla série de tarefas, muitas das quais não são do conhecimento público, mas que assumem uma importância essencial para que tudo decorra da melhor forma nos dias do rali.

De entre essas tarefas, sobressai a ligação com a Guarda Nacional Republicana, a força de ordem responsável não só pelas zonas de circulação dos concorrentes na parte de estrada aberta mas também pelo controlo e acesso às provas de classificação, zonas de espectáculo e ao Estádio Algarve.

O processo da edição deste ano teve início com uma reunião no Estádio Algarve com a presença dos oficiais e sargentos da GNR responsáveis pelos diversos troços do rali, num total de quase três dezenas de militares. A Direcção de Prova apresentou a edição 2012, definiu as linhas orientadoras do plano de segurança e entregou a cada responsável o projecto de plano de segurança da respectiva classificativa.

O plano será agora avaliado por cada responsável da GNR. A Direcção de Prova irá realizar uma visita de inspecção a cada troço, acompanhada pelo respectivo responsável da GNR, no sentido de validar o plano apresentado e/ou de lhe introduzir as correcções propostas pela GNR e decorrentes do conhecimento do terreno e da experiência acumulada de edições anteriores. Tais alterações serão introduzidas na versão final do Plano de Segurança do Vodafone Rally de Portugal.

É evidente que o facto da prova se realizar há vários anos no mesmo local e com poucas variações no seu percurso tem facilitado imenso essa tarefa, mas esta interligação com a Guarda Nacional Republicana não deixa de constituir uma das chaves mais importantes para o sucesso da prova em termos de segurança.
A esse propósito, refere o Tenente Coronel José António Candeias, do Comando Distrital de Beja: «Este ano vamos ter o desafio dos troços nocturnos, o que vai implicar um maior contingente de pessoal, uma vez que não podem estar agentes isolados. No ano passado tivemos cerca de 750 elementos do Comando de Beja, a que se juntaram mais de 500 efectivos do Comando de Faro, tendo ainda contado com reforço dos Comandos de Évora e de Portalegre. O nosso conhecimento do terreno é bastante grande, depois de todos estes anos de envolvimento com o ACP, e devo também confessar que é com agrado que vemos uma melhoria acentuada no comportamento dos espectadores ao longo destes últimos anos, fruto de uma maior compreensão face às regras de segurança implementadas.»

De salientar que aos mais de 1200 agentes presentes no ano passado há que acrescentar todos os elementos da PSP presentes na super especial de Lisboa, pelo que, com os três troços nocturnos, os efectivos policiais presentes na prova deverão estar muito perto dos 1500 elementos.




NUNO DINIS

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