PERES ALCANÇA SEGUNDA VITÓRIA
Num rali pessimamente estruturado, Fernando Peres não precisou de se aplicar a fundo para vencer em Barcelos, alcançando o segundo triunfo consecutivo no Open de Ralis.
Com a concorrência a "aniquilar-se" troço a troço, Fernando Peres foi impondo o seu ritmo e, mesmo quando pensou que teria que se aplicar um pouco mais, as circunstâncias da prova acabaram por o favorecer (sem precisar delas), para obter uma vitória fácil e sem qualquer contestação.
Dos seis adversários que Peres teve na fase inicial da prova, quatro ficaram pelo caminho ao longo da prova. O primeiro foi Alberto Cabral, que se despistou no 3º troço quando era 3º classificado (saiu de estrada em quinta a fundo, acabando por capotar), levando à interrupção da prova. De pronto, esse acidente viria a afastar (involuntariamente) Mário Barbosa (nº50) do segundo lugar que detinha a 4,2s de Peres, com o piloto do Citroen Saxo Kit-Car a ver-lhe atribuído um tempo de um concorrente atrasado, caindo para o 10º posto. Mais tarde Barbosa viria a desistir, quando já era 4º classificado, devido a um problema técnico.
Na quarta especial, foi Daniel Nunes que viu a transmissão do Lancer ceder no arranque para o troço, abandonando de pronto, para a seguir ser João Barros a ver o motor do Saxo partir ficando também ele fora de prova.
Luís Mota, que sempre imprimiu um ritmo forte estando sempre entre os primeiros, acabou por assegurar o segundo lugar com alguma naturalidade, depois de uma prova sem quaisquer percalços. Em termos de Regional Norte o piloto do Cartaxo foi o mais rápido.
Diogo Salvi, que passou toda a prova engripado e pouco motivado, viu-se naturalmente no 3º lugar, terminando o rali com bastantes cautelas, já que o motor Lancer começou a trabalhar em apenas 3 cilindros na fase final da prova.
Eduardo Veiga esteve igual a ele próprio. O "expansivo" piloto do Escort deu espetáculo, fazendo um excelente rali e alcançando de novo uma posição de relevo, mostrando que "velhos são os trapos".
No Desafio Modelstand, Diogo Gago não poderia ter tdo melhor estreia. Não só venceu esta competição como comandou de principio da fim, numa excelente demonstração das suas capacidades. O prémio foi ainda a vitória no Campeonato Nacional Júnior.
Gil Antunes nunca teve um 206 em condições, com problemas de embraiagem que ditaram a menor competitividade do piloto nesta prova.
O local André Pimenta esteve uns furos abaixo do previsto, numa prova que bem conhece, ficando na frente de Sérgio Vaz, noutro Peugeot do Modelstand.
No Troféu Nacional de Clássicos, Anibal Rolo, já com um Renault 5 Turbo mais "conduzível" venceu e convenceu, ficando bem na frente do trio espnahol Pablo Gomez, German Gomez e Julio Borja.
LÍDERES DO RALI:
Fernando Peres (1ª à 9ª pec);
VENCEDORES DE TROÇOS:
Fernando Peres (8); Mário Barbosa (1)
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Fernando Peres / JP Silva – Mitsubishi Lancer Evo VII 36m59,7s
3º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m24,5s
3º Diogo Salvi / José Carvalho – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m58,9s
4º Eduardo Veiga / Justino Reis – Ford Escort a 2m27,5s
5º Digo Gago / Jorge Carvalho – Peugeot 206 GTi a 2m34,7s
6º Gil Antunes / Carlos Ramiro – Peugeot 206 GTi a 3m07,8s
7º André Pimenta / Miguel Cruz – Datsun T Coupé a 3m19,7s
8º Sérgio Vaz / Bino Santos – Peugeot 206 GTi a 3m34,5s
NUNO DINIS
FONTE: http://www.ralisonline.net/
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