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Prémio Inovação ValorPneu 2011 atribuído a projecto de betão com borracha



O projecto “Betão com borracha proveniente de pneus usados” foi o vencedor da terceira edição do Prémio Inovação ValorPneu. Filipe Valadares e Miguel Bravo, dois alunos do curso de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (IST) são os autores deste projecto que lhes conseguiu um prémio de 7500 euros e um estágio profissional na ValorPneu.

Os resultados do Prémio Inovação ValorPneu 2011foram conhecidos no passado dia 10 de Novembro, no Centro de Reuniões da FIL, em Lisboa, durante o 9º Encontro da Rede ValorPneu.

O projecto consiste numa nova forma de produção de betão com granulado de borracha que permite evitar o consumo de uma quantidade apreciável de agregados naturais, mantendo e melhorando, em alguns casos, as propriedades do betão. Na prática, este novo tipo de betão poderá ser aplicado em lajetas, arruamentos, acessibilidades, praças e jardins; separadores centrais do tipo New-Jersey e lancis, paredes divisórias ou lajes estruturais e como material de enchimento.

O projecto teve o acompanhamento do Professor Doutor Jorge de Brito e a duração total de 12 meses: “Nove meses de trabalho prático e três meses de trabalho teórico, nos quais produzimos cerca de 2.000 litros de betão no laboratório do IST”, explicaram os vencedores do Prémio.

Além do primeiro prémio foram atribuídas duas menções honrosas, a segunda a Maria Neto, que desenvolveu o projecto “Do pneu ao refúgio”, que nasceu em 2009 como trabalho de mestrado na Universidade da Beira Interior (UBI) e continuou depois como trabalho de doutoramento na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), e a primeira à dupla Bruno Vasconcelos e Pedro Malaca da Universidade de Coimbra, com o projecto “Desenvolvimento de uma célula robotizada de recolha de contentor e triagem de pneus”.

O Prémio Inovação ValorPneu, com enfoque nas áreas de Engenharia, Design e Arquitectura, tem como objectivo premiar soluções inovadoras para a gestão e destino sustentável dos pneus usados e incentivar e dar visibilidade ao trabalho de investigação realizado em estabelecimentos de ensino superior e em outras entidades do sistema científico dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A novidade deste ano foi a extensão deste prémio a contributos oriundos de todos os países da CPLP, com grande enfoque no Brasil.







NUNO DINIS
fotos: CLUBE ESCAPE LIVRE

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