BREVES
Pedro Meireles
"Este rallye nunca me correu bem"
O piloto o Team JMC/Galp Fórmula, Pedro Meireles não foi feliz no Rali Targa
Vieira do Minho acabando por desistir devido a problemas de motor na altura em
que ocupava a 2ª posição.
Para Meireles diz que "de facto, este rali nunca me correu bem e mais uma vez
desisti numa prova organizada pelo Targa Clube. Tínhamos como objectivo lutar
pela vitória e na altura da nossa desistência era isso que estávamos a fazer
apesar de algo de errado já se estar a passar com o motor. Toda a equipa
trabalhou de forma a conseguirmos alcançar os nossos objectivos mas infelizmente
não foi possível. Este resultado não coloca em causa os objectivos da equipa,
que passam pela conquista do título mas " certamente que nos coloca sob muita
pressão, no sentido em que agora nada pode falhar até ao final da temporada. Não
vamos desistir e continuaremos a dar o nosso melhor até porque ainda falta muito
campeonato e muita coisa pode acontecer", acrescenta o piloto de Guimarães.
Na próxima prova, o Campeonato de Portugal de ralis volta aos pisos de terra
com a realização do Rali Serras de Fafe e o Team JMC/Galp Fórmula marcará
presença mais uma vez com vontade de vencer. "Não será um rali fácil, mas para
quem anda em competições penso que ninguém gosta de ganhar facilmente e por
isso, apesar deste deslize, iremos para Fafe mais motivados que nunca e
esperançados em alcançar um bom resultado", afirmou o navegador Fafense, Mário
Castro.
Vitor Pascoal
"Dupla Vitória"
Foi com a vitória de Vitor Pascoal e Luís Ramalho que terminou a primeira prova
pontuável para a Taça de Portugal de Ralis e, simultanemente, para o Campeonato
Regional de Ralis Nordeste, competição que a dupla do Baião Rally Team também
está inscrita.
Dominando a prova de início a fim e sem qualquer problema no Mitsubishi
Lancer EVO VII, Pascoal e Ramalho encararam a prova de Vieira do Minho
determinados, alcançando um justo 1º lugar, com mais de 1m sobre os 2ºs
classificados.
Segundo o piloto nortenho "foi um rali que nos correu de feição, somando duas
saborosas vitórias. Não poderíamos encarar esta competição sem ser com o
objectivo da vitória, pelo que é gratificante tê-la alcançado. Vencemos todas as
classificativas, considerando que fomos merecedores do lugar mais alto do pódio.
Não tivemos qualquer precalço com o carro de início a fim, o que também nos
deixa motivados para as próximas provas do nosso programa desportivo."
O Co-piloto Luís Ramalho alinha pelo mesmo "diapasão", assumindo que "esta
foi a melhor forma de encarar a primeira prova da Taça de Portugal de Ralis.
Entramos com a concentração máxima e focados na vitória, não cometemos qualquer
erro, alcançando-a de forma segura."
Pedro Matias
"Conseguimos dar a volta à situação"
A primeira prova do campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM 2012 em Vieira do
Minho foi aquilo que se pode definir como emocionante e um excelente começo para
a nova Team Abarth Petronas e o seu Abarth 500 R3T.
Após sucessivos problemas encontrados nas provas de sábado e domingo, a
equipa mostrou a sua garra e vontade de ser bem sucedida e venceu a forte chuva
de granizo que invadiu o rali Targa no ultimo troço, tendo conquistado um
excelente 2.º lugar.
O piloto Pedro Matias e a sua equipa ficaram muito satisfeitos pelo resultado
obtido. "Apesar de todas as dificuldades técnicas que tivemos, conseguimos dar a
volta à situação e obter um excelente 2.º lugar, indo ao encontro dos nossos
objectivos", diz Pedro Matias.
Ao serem confrontados pela chuva de granizo no último troço da prova a Team
Abarth Petronas enfrentou "... com perseverança a forte chuva de granizo que
invadiu o ultimo troço" tendo conseguido acabar a prova "...com um resultado que
nos deixou muito satisfeitos".
De salientar que esta prova de ralis foi difícil e desafiante para todas as
equipas tendo inclusive a chuva e o granizo contribuído para a desistência de
algumas equipas concorrentes.
A equipa agradece o apoio dos seus patrocinadores: Abarth, Petronas, Fiat
Crédito, Ficacém, Berner, NSA Gras Savoye, Ocyan, Ourique Rent-a-Car e Jornal do
Golfe, e pretende continuar na senda deste bom resultado obtido já na próxima
prova, no rali Serras de Fafe, que decorrerá nos dias 25 e 26 de Maio.
Miguel Barbosa
"Ainda muito pela frente"
Miguel Barbosa e Justino Reis não conseguiram sair do Rali Targa – Vieira do
Minho com a liderança do Campeonato de Portugal de Ralis, após uma prova em que
foram vítimas de alguns problemas e que ficou marcada, na última especial, por
uma tempestade de granizo, facto que originou a desistência da dupla do
Mitsubishi Lancer Evo IX.
Após um início menos feliz, fruto de um ligeiro toque na Super Especial de
Vieira do Minho, Miguel Barbosa arrancou hoje para a prova do Targa Clube
esperançado e motivado em conseguir recuperar os segundos perdidos ontem. No
entanto, logo nos primeiros quilómetros do dia, a tarefa do piloto famalicense
ficou comprometida quando "ao fim de dois quilómetros da primeira especial
percebemos que estávamos com um furo no pneu traseiro direito. Demos o nosso
melhor até final na tentativa de perder o menor tempo possível mas ficamos ainda
mais atrasados na classificação", começou por explicar o até aqui líder do CPR
que, com mais sete especiais pela frente, tudo fez para subir na classificação.
"Após os problemas iniciais tentamos nas classificativas seguintes inverter os
acontecimentos e conseguimos recuperar algumas posições. Os níveis de confiança
foram aumentando e isso permitiu-nos entrar para a ultima classificativa já na
quarta posição mas acabamos por não ter um final feliz", disse ainda Miguel
Barbosa.
E de facto, o desfecho do Rali Targa – Vieira do Minho foi no mínimo
imprevisível. Uma repentina e inesperada tempestade de granizo provou calafrios
a todos os concorrentes e as saídas de estrada surgiram em catadupa. Miguel
Barbosa surpreendido com o estado do piso e a falta de visibilidade teve uma
ligeira saída e na tentativa de avisar os seus companheiros de prova, Justino
Reis acabou por ser vítima de grande susto. "Depois da saída de estrada fomos
avisar o concorrente que nos seguia, o Ivo Nogueira que também não evitou o
despiste. O Justino acabou por ser atingido não sabemos bem se pelo carro ou
alguma outra coisa. O importante é que não teve consequências e a ida ao
hospital foi apenas por precaução", explicou o piloto de Vila Nova de
Famalicão.
Apesar de não ter conseguido manter a liderança do CPR, Miguel Barbosa encara
esse facto de forma natural. "Sei que estou num ano de aprendizagem e os meus
objectivos não passam por chegar ao título. É óptimo estar a conseguir lutar por
isso pois dá-me ainda mais motivação para evoluir. Esta prova não correu como
esperávamos mas temos ainda muito pela frente", concluiu o agora segundo
classificado do Campeonato de Portugal de Ralis.
Pedro Peres
"Rallye muito disputado"
Pedro Peres regressou ao Campeonato de Portugal de Ralis, depois de uma ausência
de seis meses, que se notou bastante no seu andamento. Mesmo assi, no rali Targa
Vieira do Minho, Pedro Peres fez um bom resultado subindo ao 2º lugar.
"Foi um rali muito disputado, onde entrei de uma forma cautelosa, por força
da minha ausência das competições, desde à 6 meses, sendo que no último rali que
disputei tive um acidente, bem forte", afirmou o piloto do Porto.
"Com o desenrolar da prova, eu e o Tiago Ferreira, fomos ganhando ritmo e
confiança e demos enorme luta aos nossos adversários, e ao Campeão Nacional",
concluiu Pedro Peres.
SOLTAS
A estreia de Carlos Fernandes na Taça de Portugal foi muito proveitosa. Não só
obteve o segundo lugar, como conseguiu rodar ao nível de Ricardo Marques que com
carro idêntico disputava o CPR. Ficaram excelente indicações de Carlos Fernandes
confirmando o que tinha feito em 2011 no Desafio Modelstand.
Também em estreia ao volante do Opel Corsa esteve Daniel Ribeiro, que tal
como Carlos Fernandes, chegaram a ter em equação a participação no Citroen
Racing Trophy. Com o Corsa já mais evoluído do aquele que esteve no Rali
Vidreiro com Paulo Moreira ao volante, nomeadamente ao nível dos travões, o
carro voltou a mostrar-se uma boa base, embora sem ponto de partida nas
afinações (já que da Opel não veio nenhuma indicação), terá que ser a Monteiros
Competições e os dois pilotos a fazer o trabalho de desenvolvimento.
Caso houvesse, como devia haver, uma classificação à geral que integrasse o
CPR, CPR2 e Taça de Portugal, Vitor Pascoal teria ficado no 4º lugar atrás do
Porsche 911 do espanhol Juan Carchat. Carlos Fernandes, segundo classificado na
Taça teria ficado logo atrás de Renato Pita, com Armindo Neves (3º na Taça) logo
a seguir.
A Rádio Alto Ave voltou a apostar na reportagem do Rali Targa Vieira do
Minho. Um contributo sempre precioso para quem anda na estrada, ou mesmo para
quem está em casa a ouvir pela internet, que ajuda a perceber um pouco como
decorre o rali.
Na assistência da CNR, Carlos Oliveira, que não participou nesta prova, esteve
presente a acompanhar as incidências da mesma e a participação de José Vieira
num Mitsubishi Carisma GT, piloto que irá estar presente em toda a Taça de
Portugal.
Aliás, Carlos Oliveira deverá regressar ao CPR no Rali Vinho Madeira, onde se
deverá estrear ao volante de um Posrche 911 GT3. O piloto poderá ainda correr no
Rali Serras de Fafe ao volante de um Subaru. De parte parece ter ficado a ideia
de fazer algumas provas do Europeu de Ralis.
Por falar em Porsche, no Rali Targa esteve presente um 911 do piloto espanhol
Juan Carchat, que em tempos foi conduzido por José Pedro Fontes e Mex Machado
dos Santos. O piloto espanhol entrou nas contas do CPR ao longo do rali, depois
de aparecer na lista de inscritos (e na ordem de partida para a estrada) na Taça
de Portugal. Será que pagou 500 ou mais de 1000 Euros pela inscrição?
Armando Oliveira não desistiu dos ralis depois do forte acidente no Rali de
Mortágua de 2011. O regresso deu-se nesta prova, de novo ao volante de um
Citroen C2 R2 Max que do anterior tinha apenas o motor, a caixa de velocidades e
o arco de segurança. De resto tudo foi feito de raiz, com a vantagem deste já
ter nascido como Max. Contudo, problemas de travões e depois de caixa ditaram o
abandono.
Para além de pouco público que esteve presente no Rali
Targa Vieira do Minho, esta prova do verdadeiro CPR, foi quase para esquecer,
nomeadamente na parte final.
É certo que num dia em que se andou de manga curta, ninguém poderia esperar
que umas horas depois estariam 2ºC de temperatura e começasse a chover e a cair
granizo de uma forma inacreditável. Foi nessa altura que tudo se precipitou, até
porque em declarações de Ricardo Moura à Rádio Alto Ave, o piloto açoriano disse
que não se devia ter entrado para o derradeiro troço devido ao estado do
piso.
Certo é que essa decisão não foi tomada, correram-se muitos riscos e 4
pilotos despistaram-se, com consequências materiais e, mais grave ainda, fisícas
para alguns pilotos / co-pilotos.
Seis pilotos, que depois por magia passaram a ser oito, (numa tremenda
confusão com o campeonato em que estavam inscritos) concluíram o rali, mas o
Colégio de Comissários Desportivos viria a anular o último troço... depois de
ele ser disputado. Trata-se de um decisão ao abrigo do artigo 141 do CDI (no
fundo é aquele artigo em que o CCD pode decidir o que entender).
Para cúmulo um dos pilotos que desistiu, chegou a colocar em parque fechado o
seu carro, que depois teve que tirar, num dia em que se ficou a saber que a
prova só foi viabilizada cerca de 3 a 4 semanas antes de se realizar!!!
NUNO DINIS
FONTE: www.ralisonline.net
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