MOTOCROSS




Rui Gonçalves no Top 10 do Grande Prémio da Suécia de Motocross MX1


Rui Gonçalves classificou-se este fim-de-semana no 10º lugar do Grande Prémio da Suécia (Uddevalla) depois de ter registado o 12º e 10º lugares, respectivamente na primeira e segunda manga.
O Vice-campeão do Mundo de Motocross MX2, que este ano é piloto RED BULL KTM Works Rider, é piloto oficial da KTM na categoria maior do Mundial de motocross, a MX1 (equivalente à F1 nas motos). Rui Gonçalves, natural de Vidago, é profissional e esta temporada defende as cores oficiais da conhecida marca austríaca KTM, correndo com a nova máquina 350 SXF.
O piloto amealhou assim mais 20 pontos mantendo-se no 15º lugar do Mundial de Motocross, posição justa devido a uma lesão que o obrigou a falhar as primeiras provas e a conseguir resultados aquém das suas possibilidades, quando regressou às pistas.
Rui Gonçalves, venceu no ano passado na Suécia destacado na categoria MX2, e este ano corre como piloto da KTM na equipa dirigida pelo belga Stefan Everts, uma lenda história do motocross mundial.
Com uma visível evolução e melhor adaptação das afinações da moto ao seu estilo, Rui Gonçalves está com a motivação em alta, ele que começou a temporada mais tarde do que os seus adversários, devido a ter sido sujeito a uma operação ao ombro, cuja recuperação, não só lhe impossibilitou de conhecer e adaptar a sua nova KTM na época do defeso, como de estar presente nas primeiras três corridas de 2010.
Mesmo se sabia estar em desvantagem no início da temporada, devido à falta de ritmo constante e rápido, provocado pela lesão, o facto de ter subido à categoria principal - MX1 - e ter muito menos quilómetros de preparação com a nova moto nota-se ainda mais.

Rui Gonçalves: “Está tudo a correr bem. Aprecio este traçado onde já ganhei corridas e tanto a equipa como a moto estão perfeitas. Ter conseguido terminar hoje no 10º lugar é muito bom para mim e para a equipa, porque sabendo o meu capital de evolução, como piloto na MX1, tudo vai melhorar nas corridas. Sobre a parte técnica da moto e a forma como lido com as afinações, é uma enorme motivação para o futuro próximo. Também sabemos que alcançar um bom resultado não depende somente de nós. Estou no bom caminho mas vai ser difícil ganhar corridas no meu primeiro ano da MX1”, disse o piloto transmontano.
Conhecido por ser um piloto que faz bons arranques, Rui Gonçalves disse ainda: “É verdade que tenho partido bem para as corridas, o que é uma oportunidade para ganhar lugares, mas talvez venha a correr melhor nas próximas provas.”


NUNO DINIS

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