Piloto de Seia conseguiu estar em bom nível numa das etapas mais difíceis da prova, mas hoje viu a sua Suzuki voltar a dar problemas
A edição de 2015 do Rali Dakar está a ser “madrasta” para Mário Patrão. O piloto de Seia, que participa pela 3.ª vez na prova-rainha do Todo-o-Terreno mundial, sente-se perseguido pelo azar a cada dia e está longe de poder impor as capacidades que fazem dele o mais ganhador em competições nacionais.
Depois do 23.º posto alcançado na oitava etapa, hoje, na nona “especial” cronometrada, de 420 quilómetros, entre Iquique e Calama, no Chile, Mário Patrão sofreu com o rebentamento de um tubo de gasolina nos quilómetros iniciais e acabou por perder algum tempo na sua reparação, tendo chegado ao final com mais de uma hora de atraso para o vencedor, Hélder Rodrigues.
“É triste mas é verdade. Já não sei que dizer, tudo me continua a acontecer, tudo está bem e de repente tudo muda. Está a ser um Dakar mesmo controverso e no qual sinto que não pude dar ainda metade do meu valor! Sei que tenho muito mais para dar nesta prova, falta-me a estrela da sorte e melhores condições, mas estamos cá, com as armas que temos e que conseguimos, não foi fácil chegar até aqui, mas com o apoio de todos os meus patrocinadores e daqueles que acreditam neste projeto foi mais fácil. Vamos trabalhar para mais e melhor, não vou baixar os braços e vou lutar pela chegada a Buenos Aires”, explicou Mário Patrão.
Penalizando mais 40 minutos, ao qual junta já 2h55min de “faltas” no Dakar 2015, Mário Patrão ocupa a 41.ª posição da tabela geral.
O Dakar 2015 arranca para a parte final mas não sei antes reservar mais dois dias para nova etapa maratona. A décima etapa suma a Salta, com uma “especial cronometrada de 371 quilómetros e sem assistência no final.
Tubo de gasolina volta a atrasar Mário Patrão num Dakar para esquecer
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