UMA
PROVA COM POUCO SABOR
GRANDE
REGRESSO DE ADRUZILO LOPES
Esta
foi uma etapa pouco positiva para as intenções da ARC Sport, que não conseguiu atingir totalmente os seus objectivos.
Ficou o registo positivo da excelente prestação de Adruzilo Lopes, ao alcançar um fabuloso 2º lugar da classificação
geral, vencendo também de forma inequívoca o Agrupamento de Produção. Parado há
cerca de dois anos, Adruzilo Lopes
brilhou nas especiais de Guimarães, acompanhado por Vasco Ferreira, ao volante do Subaru Impreza R4 da ARC Sport.
“Foi um excelente regresso e um bom
resultado. A equipa executou um magnífico trabalho ao longo de uma prova que se
mostrou bastante difícil, devido às condições atmosféricas adversas”,
afirmou Adruzilo Lopes que planeia
de reaparecer nas restantes provas de asfalto do Campeonato de Portugal de
Ralis.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS TRAIRAM RICARDO MOURA
Ricardo Moura e António
Costa abandonaram
demasiado cedo. Os Bicampeões de Portugal de Ralis não tiveram a sorte do seu
lado na estreia do Skoda Fabia S2000 em provas de asfalto. Depois de vencer a
segunda especial de classificação, o terceiro troço da prova do Targa acabou
por ditar o abandono.
“Não tivemos uma estreia
positiva com o Skoda S 2000 no asfalto, mas de qualquer forma, e apesar de
todas as dificuldades, mostrámos a nossa rapidez. O rali de Guimarães foi uma
prova complicada com condições atmosféricas muito inconstantes. Antes da PEC 3
ainda fiz algumas alterações na suspensão de modo a endurecer, no entanto à
partida para a especial começou a chover com intensidade. Assim, fomos para o
troço com um set up
de suspensão para seco, pneus
de seco com uma mistura dura. Ou seja tudo ao contrario das condições de piso.
Numa direita rápida feita em quinta velocidade, o carro descolou de traseira
subitamente e bateu com a roda de trás esquerda num morro de terra partindo a suspensão
e forçando ao abandono. Eram condições difíceis e deveríamos ter sido mais
cautelosos, sobretudo pelo pouco conhecimento que temos do carro no asfalto. Fica
no entanto a satisfação de termos tido a sorte do carro não ter muitos estragos”,
desabafou Ricardo Moura.
JOAQUIM BERNARDES COM BONS INDICADORES
Joaquim Bernardes e
Pinho de Almeida
deixaram indicadores positivos entre as viaturas de duas rodas motrizes. De
regresso aos pisos de asfalto, embora molhados, o piloto conseguiu alcançar
bons tempos. Uma indisposição do navegador na parte final da prova impediu um
melhor resultado.
“Acabou por ser uma experiência positiva, pelas
condições climatéricas que encontrámos. Deixámos fugir o 3º lugar do CPR2 já na
parte final do rali, devido a indisposição do meu navegador. Sinto que em pisos
de asfalto poderei andar mais ao ritmo dos pilotos da frente”, disse Joaquim Bernardes.
DIOGO SALVI ABANDONA DEPOIS DE LIDERAR OPEN
Entre
os concorrentes do Open de Ralis, Diogo
Salvi e Paulo Babo acabaram por abandonar, depois de registarem excelentes
tempos, passando inclusivamente pela liderança da prova.
“Entrámos bem na primeira especial da prova,
averbando o melhor tempo da geral, mesmo entre os concorrentes do CPR. Com o
abandono do nosso principal adversário, pensámos em gerir o andamento, mas
infelizmente o motor do carro não colaborou, acabando por partir”, lamentou
Diogo Salvi que já só pensa na sua
participação no Rali do Centro.
Esta
acabou por não ser uma etapa positiva para a ARC Sport.
“Foi um rali muito complicado e marcado pelas
condições atmosféricas adversas, que dificultaram as escolhas dos pilotos. A
equipa ficou feliz pelo excelente regresso do Adruzilo Lopes, mas lamento
sinceramente o azar do Ricardo Moura, que no entanto demonstrou bons
andamentos. Palavras de apreço pela prestação do Joaquim Bernardes, lamentando
igualmente o azar do Diogo Salvi. Há ralis assim…”, concluiu Augusto Ramiro.
NUNO DINIS
Photos: Albano Loureiro
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