Depois da excelente vitória obtida no Rali Cidade de Guimarães, Marco Cid chega à terceira prova da época no comando do CNR2 (Campeonato Nacional de Ralis 2 Litros / 2 Rodas Motrizes) e do Grupo RC3. Piloto do Renault Clio S1600 sabe como abordar o Rali de Castelo Branco.
Marco Cid não esconde que a vitória em Guimarães lhe trouxe imensas felicitações dos adeptos e um reconhecimento do trabalho feito desde o ano passado. “Sim, recebi muito feedback positivo e isso prova o meu trabalho e evolução neste pequeno espaço de tempo”, referiu o jovem piloto de Leiria.
Navegado pelo experiente Nuno Rodrigues da Silva, o líder do campeonato sabe que o Rali de Castelo Branco será bastante diferente das duas rondas minhotas. “Os objetivos para esta prova são um pouco difíceis de definir, tal como a estratégia. Vou tentar andar pelo menos tão rápido como em Guimarães e continuar a fazer o que sei dentro das limitações do carro. Será mais importante somar os pontos de um dos três primeiros lugares do que lutar cegamente pela vitória. A prova seguinte, nos Açores, será mais do meu agrado e o campeonato ainda é longo”, afirma Marco Cid.
“Fiz o Rali de Castelo Branco no ano passado e gostei. O esquema de troços grandes não me afeta pois tenho boa preparação física. O mais difícil será mesmo gerir os adversários pois são poucos troços e de longa quilometragem. Castelo Branco é um rali mais de consistência do que ataque e se houver um azar num troco e este for cancelado perdemos logo cerca de 20 km para ganhar tempo, dependendo da especial. Em suma, acho positivo existirem troços longos mas é menos positivo o facto do rali ter poucas especiais. Deveriam ser mais PECs e também não me oponho a que aumentem os kms da prova”, concluiu o leiriense.
Organizada pela Escuderia Castelo Branco, a terceira ronda da época terá início na próxima sexta-feira, com a habitual Super Especial noturna no centro da cidade albicastrense. No sábado disputam-se mais seis classificativas no asfalto de Castelo Branco.
Marco Cid: “Castelo Branco será um rali mais de consistência do que de ataque”
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