ANTONIO NOGUEIRA



Boas e más notícias para António Nogueira




António Nogueira percorreu dois caminhos distintos, durante o Circuito do Algarve 2. Um, o que o levou a subir ao lugar cimeiro do pódio por duas vezes, nas corridas do CPC e CPCC, no sábado. Outro, que o levou a lamentar a pouca sorte de abandonar prematuramente opor duas vezes – e logo nas mesmas corridas em que ganhara antes! No International GT Open, depois do 11º de sábado, a segunda corrida foi bem mais complicada.
Um triunfo na categoria GT2, na prova do Campeonato de Portugal de Circuitos, com o Porsche 911 GT2; outro, entre os H75, na corrida do Campeonato de Portugal de Clássicos, com Ford Capri RS 3100; um 11º e um 17º lugares no International Open GT, com o Marcos LM600 e fazendo dupla com António Coimbra. Este, o “sore” a ir directo para o palmarés de António Nogueira, no cômputo fina l da sua participação no Circuito do Algarve 2, onde esteve envolvido em três provas diferentes, com outros tantos carros diversos. Nas duas corridas do CPC e CPCC, abandonou ainda a primeira volta não tinha sido concluída. Por isso, não hesita em classificar a sua prestação por terras algarvias como… menos boa que má.



EM DIRECTO:

“O fim-de-semana teve um resultado que posso classificar de mais negativo, que positivo. Isto, apesar das duas vitórias que com segui no sábado - nos GT2, na corrida do CPC, e nos H75, no Clássicos. Apesar de tudo, penso que, se o Ford Capri não tivesse ficado sem amortecedores, poderia ter lutado com o Porsche do [Luís] Barros pela vitória. À tarde, apesar da minha equipa ter tentado arranjar os amortecedores, vi logo que o Capri continuava na mesma: logo no arranque, percebi que não ria longe e, para não piorar as coisas, decidi abandonar. Ainda no sábado, na corrida do Open, terminámos [com António Coimbra] em 11º, o que não foi muito mau, mas poderia ter sido melhor, pois quando levámos uma penalização estávamos em 9º da classificação geral, o que é de assinalar, com um carro como o Marcos, sempre muito difícil de pilotar.
O domingo, esse, é que correu mesmo mal. Logo de manhã, na prova do CPC, com o Porsche, arranquei bem e fui logo para a frente mas, na travagem, exagerei e fui passado por um Mercedes e pelo Audi. Na ânsia de recuperar, partir a transmissão do Porsche e tive que abandonar. Na prova do Open, arrancámos de último lugar e terminámos em 17º, por causa de uma saída que o engenheiro [António Coimbra] teve, durante o seu turno. O carro levou mais de uma volta a ser retirado da gravilha e, depois, eu nada mais pude fazer, pois o tempo perdido tinha sido muito.”




NUNO DINIS

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